Atletas classificaram-se entre 16 melhores no ranking português. Dificuldade de conciliação entre treinos e faculdade é apontada pela dupla. Por Pedro Cruz e Xavier Marques
Diana Santos e Inês Pratas representaram a Associação Académica de Coimbra (AAC) pela Secção de Badminton da AAC (SB/AAC), no Campeonato Nacional de Seniores, que se realizou nos dias 18 e 19 de novembro. As atletas sagraram-se campeãs nacionais na prova de pares de senhoras da categoria C. Esta é a terceira vez que desportistas da estrutura alcançam este título.
A dupla refere que a conquista representa “o resultado de todo o trabalho e dedicação”. Desta forma, afirmam que houve “uma evolução enorme, quer em termos mentais, como táticos e técnicos”. Acreditam também ser um orgulho para as pessoas com quem trabalharam e que, mesmo fora de horário, “estiveram sempre lá”. As atletas consideram que, para a SB/AAC, estes prémios valorizam o clube, ao servirem de “motivação para os desportistas que vêm a seguir”.
Segundo a nota de imprensa, neste torneio participam os 16 melhores classificados do ranking nacional de cada evento. Assim, a SB/AAC levou 20 dos seus atletas em representação da Casa. Os resultados foram apurados após uma época desportiva com 12 competições individuais e três coletivas. Inês Pratas esclarece que, devido ao baixo número de atletas nesta categoria, a classificação era “quase garantida”. Reforça, no entanto, que esta situação as motivou para “quererem trabalhar mais”.
As estudantes realçam a dificuldade em conciliar a prática do desporto com os estudos. Assim, Inês Pratas confessa não ter tempo livre para outras atividades, uma vez que “a vida passa muito por treinos e faculdade”. Na mesma linha de ideias, Diana Santos acredita que esta organização é responsabilidade das próprias atletas. “A flexibilidade de horários de treinos permite-nos adaptar o nosso cronograma”, explicita.
Após conquistarem o título, as jovens passaram a pertencer à lista de academistas campeões nacionais. “Para levantar a taça foi preciso manter a cabeça fria”, salienta Diana Santos. Na visão de Inês Pratas, “orgulho é a palavra que define o que sentiram”.
