João Caseiro diz que resolução do problema depende da reitoria. DG/AAC desconhece estado das conversações entre UC e empresa adjudicada. Por Pedro Cruz e Xavier Marques
Na sequência de um conjunto de problemas na Associação Académica de Coimbra (AAC), foi realizado, em 2020, um levantamento relativo às questões da infraestrutura. Dessa forma, uma parceria entre a reitoria da Universidade de Coimbra (UC) e a Direção-Geral da AAC (DG/AAC) teve como objetivo promover a reforma do edifício-sede. A colaboração contempla um projeto de duas fases. Após as obras da primeira, realizadas em 2022, que tinham como foco as infiltrações, os problemas persistiram e continuaram a afetar o normal funcionamento da Casa.
A solução temporária para a mitigação do problema passou pela colocação de baldes nos pisos. O presidente da DG/AAC, João Caseiro, admite que isto “cria um conjunto de constrangimentos imenso”, não só para as estruturas, como também para os funcionários. Na base das infiltrações está “o entupimento da canalização devido a uma falha de limpeza pouco frequente”, explica.
No entanto, o dirigente revela que a resolução está dependente da ação da reitoria, uma vez que o edifício, embora esteja na gestão da DG/AAC, pertence à universidade. Confessa também não saber em que fase é que estão as conversações entre a empresa adjudicada e a UC. Já a segunda fase, que ainda não se iniciou, vai ser marcada pela renovação das instalações elétricas, danificadas por consequência de exposição às infiltrações. João Caseiro cogita a possibilidade de uma terceira etapa do processo, em que o foco “seria uma atuação a nível do saneamento”.
O presidente acrescenta que foi feito um investimento por parte da UC, que ronda os 200 mil euros. “A partir do momento em que há uma adjudicação, existe uma responsabilidade”, reitera. Conclui que é necessário melhorar as condições infraestruturais da Casa, “para que esta persista mais cinco décadas”.
