Após dez anos na Baixa, passagem de ano sobe à Alta e à Praça da República. Noite conta com atuações de Tony Carreira e Wilson Honrado como cabeças de cartaz. Por Ivan Barbeira e Pedro Cruz
No dia 13 de novembro, a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) anunciou, em nota de imprensa, o cartaz oficial do Fim de Ano em Coimbra 2023. A grande novidade é a alteração do local do evento, devido às obras do MetroBus no Largo da Portagem. A festividade vai subir ao Largo D. Dinis, com Tony Carreira, a apresentar-se às 00h15, e Wilson Honrado, na Praça da República, às 1h45. No Largo da Sé Velha a noite vai ser tomada pela Revival Music 80’s e 90’s.
Clara Neto
O vice-presidente do município, Francisco Veiga, explica que a mudança do local ocorre devido a questões de segurança. Ao fim de dez anos na Baixa, o autarca declara que consideraram outros espaços, mas era necessário um lugar “espraiado”, onde as pessoas pudessem circular sem constrangimentos. A resposta surgiu no Largo D. Dinis, que tem capacidade para acolher mais de 30 mil pessoas, com uma “projeção de som acautelada até a Porta Férrea”, elucida.
Os horários e estilos musicais atendem a diferentes públicos, com “o grande objetivo de fazer um programa de festas de fim de ano eclético”, informa Francisco Veiga. “A cidade precisa de pessoas que estimulem a nossa economia, através do uso de hotéis, restaurantes, bares e outros estabelecimentos”, completa.
Em detrimento das obras na Portagem, o vice-presidente realça que o evento vai ser uma oportunidade para a economia de outras áreas da cidade. Dá como exemplo, que assim como na Baixa de Coimbra, o Largo da Sé Velha pode proporcionar um bom acolhimento aos visitantes. Dependente da receção dos moradores, empresas e estabelecimentos da Alta, Francisco Veiga admite que pode ser estabelecido um “meio-compromisso” da CMC com a zona para a realização de futuros eventos.
O autarca acredita que a cidade vai oferecer uma noite especial ao público atendente. Coimbra pode ser a escolha de muitos cidadãos para entrarem em 2024 por ser centralizada, “equidistante” das cidades vizinhas e “acolhedora”, descreve. Termina por realçar a oferta cultural do cartaz, que conta com a presença de uma dezena de artistas, e a gratuitidade do evento.
