Ensino Superior

Privatização do bar da FLUC dá origem a protesto por mais ação social

Ana Cardoso

Sandes e sumo distribuídos em momento simbólico. Presidente do NEFLUC/AAC destaca que serviços “não são imunes a situações como inflação e crise”. Por Larissa Britto e Ana Cardoso 

Dia 25 de outubro, pelas 17h30, ocorreu uma manifestação organizada pelo Núcleo de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (NEFLUC/AAC). O núcleo e a Direção-Geral da AAC (DG/AAC) uniram-se pelo aumento do financiamento da ação social. O movimento reivindicativo teve origem na mudança de gestão do bar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que vai começar a ser feita por uma entidade privada.

O presidente do NEFLUC/AAC, Gustavo Nunes, explica que, em reunião com a direção da faculdade, perceberam que o problema residia no “subfinanciamento da Ação Social por parte do governo”. O estudante considera que a gestão que os SASUC fazem é “bem feita, como se pode ver pela UC”. Gustavo Nunes destaca que os serviços “não são imunes a situações como a inflação e a crise”, pois mesmo com a “situação difícil a nível económico e aumento dos preços, conseguiu manter o prato da refeição social estável”.

Ao ter em conta este problema, o NEFLUC/AAC avançou com uma ação de reivindicação por um aumento da quantia monetária para as IES, com o propósito de ser alocada à ação social. Segundo Gustavo Nunes, um dos principais objetivos da iniciativa foi  aumentar a visibilidade do problema.  Além disso, pretenderam também expôr o descontentamento face ao panorama atual: “queremos mostrar que estamos insatisfeitos com o novo Orçamento do Estado, com a política do governo ao longo do ano quanto a esta matéria”.

A ação decorreu durante a tarde como uma “reivindicação contra o subfinanciamento por parte do governo”, dividido “num momento mais reivindicativo e outro mais simbólico”, revela Gustavo Nunes. Também houve a preparação e distribuição de sandes e sumos para oferecer aos presentes na manifestação. Além disso, é uma oportunidade para “os jovens poderem ter uma palavra a dizer naquilo que é o caminho do país e das instituições a que pertencem”, acrescenta.

O dirigente afirma que não há como garantir que, no caso de haver mais verbas para a UC, o financiamento seja dirigido para a ação social, uma vez que “diz respeito à universidade”. No entanto, podem “passar a mensagem através destas ações” e continuar “a par do que é feito”. Reforça ainda que confia na gestão de recursos e considera satisfatório o trabalho por eles desenvolvido.

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