Ivandro estreia um dos seus novos temas na Festa das Latas. Plutónio fecha os cabeças de cartaz com um agradecimento especial ao público. Por Eduardo Neves e Luísa Rodrigues
No segundo dia da Festa das Latas, Ivandro foi o primeiro dos cabeças de cartaz a pisar o palco, às 00h35. Com um espetáculo de fogo e plano de fundo, o artista começou o concerto com os temas “I’m Sorry”, “Porta” e “Essa Saia”. Passou também pelos seus sons mais ouvidos nas plataformas online, bem como alguns lançados este ano como o “Chakras”. O artista chamou ao palco o seu parceiro na sua última música, Van Zee, que atuou no dia anterior. Findou com o tema “Moça” para um público que começava a encher o relvado do palco.
Em conferência de imprensa, Ivandro afirma que, não sendo a primeira passagem pelo palco da Praça da Canção, as expectativas foram superadas. Quanto às novas músicas do artista, explica que foi a primeira vez que tocou o tema “Chamadas” ao vivo e diz-se feliz pelo público responder bem a este ‘single’ recente. “Coimbra traz-me oportunidades e coisas novas” afirma o artista, que revela ter sido um “concerto inesquecível, tenho todo o gosto em voltar”. Por fim, explica os novos projetos que podem passar pelo lançamento de um álbum, fruto de novos fãs que começam a acompanhar o músico.
Fotografia por Luísa Rodrigues
Tomás Ribeiro, estudante de Fisioterapia da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra, refere que “gostou do concerto” de Ivandro apesar de “não acompanhar muito” o cantor. Em concordância, Maria José considera que o ambiente estava “bom” devido a interação do artista com o público.
De seguida, foi Plutónio que subiu ao palco e inaugurou o concerto com a faixa “3AM”. Seguiram-se outros temas como “Lucy Lucy”, “1 de Abril” e “Cafeína”. O cantor agradeceu ao público e mencionou que é “sempre bem recebido” em Coimbra. Carlota Melo, estudante de Antropologia, confessou que esperava que o artista “cantasse as suas novas músicas”. A ideia é partilhada por Inês Henriques, aluna de Ciências da Educação, porém conta que “o ambiente estava muito bom” e que “as pessoas estavam a gostar muito”.
O último cabeça de cartaz da noite já não é estranho a este palco, mas afirma que “parece sempre a primeira vez que o pisa”. Após um ano atarefado, o artista revela-se contente, visto que o público “recebeu melhor do que estava à espera”. Para o futuro, almeja para mais colaborações, porém promete também um álbum a solo para os anos seguintes. Remata que “todos os artistas deviam experimentar atuar neste palco”, devido ao ambiente proporcionado pelo público.
