Grupos do Polo III fazem-se ouvir no palco à beira-rio. Habitação estudantil é o tema representado nas bancas do Parque da Canção. Por Ana Cardoso e Eduardo Neves
A Tuna Feminina de Medicina da Universidade de Coimbra abriu o segundo dia da Festa das Latas. Às 23h20 o grupo subiu a palco para interpretar, entre outras músicas, alguns dos seus originais que descrevem várias fases da vida universitária, como “Caloiro”. Findou com o apoio de algum público que se manteve para ver o artista seguinte.
Os relógios marcaram as 3h30 quando entrou o segundo grupo académico da noite. Após os artistas Ivandro e Plutónio, a tuna seguinte contou com bastante mais público nas imediações do palco. Vinda da faculdade vizinha à do grupo anterior, começa a Imperial Tuna Académica da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. Os estudantes fizeram-se sentir nas linhas da frente, maioritariamente compostas pelos alunos da sua faculdade.
Fotografias por Ana Cardoso
A Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra entrou cerca de uma hora após o grupo anterior, às 4h30, para cantar alguns dos seus originais mais conhecidos. Desta vez foram mais os espectadores que acompanharam o grupo do Polo III. O público sentiu e ajudou a tuna em várias músicas, como “Briosa”, em apoio ao clube de futebol da cidade, “Voar” ou “Cantar de Estudante”.
Por sua vez, a tenda continua com as habituais barracas de vários núcleos de estudantes e secções culturais. Este ano distingue-se a participação do Instituto Politécnico de Coimbra, nomeadamente o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra e a Escola Superior de Tecnologia e da Saúde de Coimbra (ESTeSC). De acordo com o tema desta edição, a habitação, muitas das estruturas escolheram passar mensagens enquanto promovem a bebida de eleição de cada barraca. “Despejar? Só se for gin em mim” e “habitação precária? Tequila solução necessária” são alguns dos motes em mostra na tenda do recinto.
Os trabalhadores das barracas fizeram um balanço positivo da noite anterior da Festa das Latas 2023. Em geral, consideraram que houve uma boa afluência na tenda. Ainda assim, Patrícia Martins e Bruna Castanheira, do Núcleo de Estudantes de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra, não se demonstraram satisfeitas com a adesão. Por sua vez, Beatriz Vaz, aluna da ESTeSC, afirma que o convite para participarem foi recebido com “bastante felicidade porque se sentiram mais incluídos nas festas de Coimbra”, visto que também eles são estudantes da cidade.
