Documentários, rodas de conversa e leitura aberta de textos são exemplos de atividades desenvolvidas. Manifestação realiza-se no dia 26 de outubro. Por Luísa Rodrigues
O movimento “Coimbra pela Palestina” nasceu em Coimbra pela vontade de um conjunto de jovens, alguns dos quais estudantes da Universidade de Coimbra (UC). Os motivos do seu surgimento, segundo Joana Coelho, fundadora do movimento, são o “inconformismo” e a “falta de representatividade” sentida “com a postura do governo português relativamente às barbaridades que estão a ser cometidas sobre o povo palestiano”. Os pontos principais de protesto vêm nomeados no manifesto publicado nas redes sociais do movimento. A iniciativa vai realizar várias atividades, destacando-se uma manifestação seguida de uma marcha e vigília.
No dia 23 de outubro, na Real República Rás-Teparta, e no dia 24 de outubro, no Liquidâmbar, os interessados têm a oportunidade de assistir a documentários e participar em rodas de conversa. Já no dia 25 de outubro vai-se dinamizar uma leitura aberta de textos de literatura palestina, no Paços da República dos Kágados. Ainda nesta data, Juliana Teixeira, também organizadora do movimento, convida os interessados a juntarem-se para ajudar na elaboração de cartazes e na faixa do movimento, que decorrerá no Khalifa.
A manifestação vai acontecer no dia 26 de outubro, às 17 horas, seguida de uma marcha e uma vigília a partir das 18h30. Durante a concentração, segundo Juliana Teixeira, vai existir um “momento de intervenções” por coletivos e organizações. As integrantes do movimento esperam a participação de muitas pessoas e acrescentam que as atividades planeadas têm o objetivo de “informar sobre o que se passa” para poder “reunir mais pessoas na concentração”.
Joana Coelho destaca ainda que as iniciativas desenvolvidas têm a intenção de sensibilizar e aproximar os participantes com a cultura palestina. Além disso, as rodas de conversa funcionam como um espaço para “desmistificar notícias e informações” que o público tem recebido. A integrante do movimento conclui, ao referir que “a manifestação é pela paz” e apela para “toda a comunidade” se juntar.
