Ensino Superior

Carolina Rama candidata-se à presidência da Mesa da Assembleia Magna/AAC

Cedida por Maria Carvalho

Estudante quer levar assembleias a outros polos da universidade. Reavivar discussões “calorosas e frutíferas” que provoquem alunos a intervir entre principais objetivos da candidatura. Por Clara Neto

Esta segunda-feira, dia 23, Carolina Rama anunciou a sua candidatura, pela lista “Por Ti, Pela Académica”, à Mesa da Assembleia Magna da Associação Académica de Coimbra (MAM/AAC). A estudante do Mestrado em Direito pretende focar-se na descentralização das Assembleias Magnas (AM), no combate à falta de assistência das mesmas e numa maior dinamização na divulgação do local e dia da assembleia.

Segundo a candidata, como órgão deliberativo máximo da academia, falta uma “consciencialização dos estudantes” sobre a importância da AM. Carolina Rama acredita que, hoje em dia, não se discutem temas que outrora foram discutidos e já não há um debate que seja “crítico e ativo”. Passando pela presidência do último mandato da Mesa do Plenário do Núcleo de Estudantes de Direito da AAC, diz que a sua experiência no associativismo a levou a aceitar o convite de Renato Daniel, atual candidato à Direção-Geral da AAC, para concorrer à Mesa.

Para não se limitar a reuniões protocolares, Carolina Rama quer levar às AM “temas efetivamente pertinentes, onde os estudantes sintam que têm uma palavra”. A candidata espera assembleias em que se discutam tópicos como as intervenções pedagógica e política, a ação social, a questão do alojamento ou as propinas para o estudante internacional. A universitária quer reavivar reuniões “calorosas e frutíferas”, que despertem iniciativa nos alunos para darem a sua opinião e que sirvam de discussão sobre “o futuro da Casa”. Acredita também que a sua lista vai conseguir combater o distanciamento que, cada vez mais, se sente entre a comunidade estudantil e os órgãos administrativos da AAC. 

No que toca aos pilares da sua candidatura, uma das propostas da estudante é levar as reuniões aos outros polos da Universidade de Coimbra, com o objetivo de “facilitar a diversidade de adesão” à assembleia, porque “não é justo fazê-las só no Polo I”. Outra aposta da candidata é fortalecer a divulgação das AM, ao ser “mais temática e apelativa”, fator que acredita fazer a diferença. Nesse sentido, refere que é necessário fazer “um trabalho de sensibilização” junto das estruturas da casa para partilharem o evento. Acrescenta a importância de incentivar os membros da própria MAM/AAC a concretizar “um trabalho mais direto e representativo nas suas faculdades, até com uma distribuição de panfletos”.

Para terminar, Carolina Rama indica que a presidência da MAM/AAC é “uma posição muito regulamentada” quando comparada à da DG/AAC, que “tem muita mais liberdade” nesse aspeto. Além disso, no caso de ser eleita, tenciona começar o mandato com uma revisão do regulamento interno, ao fazer “um desenho” de acordo com as preocupações da lista. Pretende, ainda, que a primeira AM “já tenha maior adesão”, através de uma construção prévia de proximidade com os estudantes.

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