Apela-se à contribuição com roupa e produtos de higiene até 10 de outubro. Produtos vão ser disponibilizados em modelo de feira solidária. Por Ana Cardoso
A Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) organizou uma recolha de bens essenciais, como roupa e produtos de higiene, para ajudar pessoas carenciadas. Os artigos vão ser disponibilizados na ‘Street Store’ nos dias 14 e 15 de outubro, em Coimbra. Neste evento, além da disponibilização de roupa e produtos de higiene, vai ser possível tomar banhos, fazer rastreios médicos e comer uma refeição quente.
“O conceito da ‘Stret Store’ assemelha-se a muito a uma feira de rua”, elucida a coordenadora geral do pelouro de intervenção cívica e ambiental da DG/AAC, Matilde Azenha. As roupas recolhidas vão estar dispostas em ‘charriots’, para cada um escolher consoante o seu gosto e necessidade, e os produtos de higiene disponibilizados em ‘kits’. Este modelo dá a ideia de que “não é uma simples doação, é uma loja, um sítio onde podem estar a obter produtos e a adquirir serviços”, continua a coordenadora. Além disso, vão ser ainda servidas refeições quentes ao almoço e ao jantar, serviços de rastreios médicos e de estética e barbearia.
A iniciativa, de que acontece a nível nacional e internacional, volta este ano a ser organizada em Coimbra pelas mãos da DG/AAC, após ter parado devido à pandemia, explica Matilde Azenha. Para isso, contam com parcerias como o local onde se vai realizar, os Serviços De Acção Social Da Universidade De Coimbra, o ‘Student Hub’ e o Núcleo de Planeamento e Intervenção em Sem-Abrigo de Coimbra, integrado por associações que trabalham neste âmbito. Além disso, estão na fase de contactar várias entidades e empresas que consigam disponibilizar comida, produtos de higiene, artigos para cuidados médicos, etc.
A recolha acontece no edifício sede da AAC (pisos zero e um), no Studente Hub e ainda junto dos núcleos de estudantes. Os locais estão marcados com um cartaz e é possível deixar donativos até dia 10 de outubro. As instituições habituadas a lidar com estes casos informaram que o que é mais necessário neste momento é roupa – em especial roupa interior, roupa de homem e roupa quente-, cobertores, sapatos e malas. Matilde Azenha deixa um apelo à comunidade para contribuir. Lembra que “muitas vezes, temos tanta coisa em casa que nunca mais vamos usar na vida, em bom estado”, que pode servir a quem está em necessidade.
