Sessão de acolhimento contou com embaixadora da Ucrânia em Portugal. Foi o “primeiro passo” para integração dos estudantes, considera presidente da DG/AAC. Por Ana Cardoso
O Convento São Francisco recebeu esta manhã, dia 13 de setembro, numa sessão de boas-vindas, os estudantes de programas de mobilidade. Marcaram presença o reitor da UC, Amílcar Falcão, o vice-reitor da UC para as relações externas e alumni, João Nuno Calvão da Silva, a embaixadora da Ucrânia em Portugal, Maryna Mykhailenko, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), José Manuel Silva, o presidente da Direção-Geral Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), João Caseiro e o presidente da ‘Erasmus Student Network’ (ESN), Pedro Almeida.
A sessão abriu com o discurso do vice-presidente da UC com a pasta das relações internacionais e alumni. Prosseguiu com a intervenção de José Manuel Silva, que deu conhecer os pontos fortes da cidade e recomendou aos estudantes que “vivam” Coimbra porque quando partirem vão conhecer o “verdadeiro significado de saudade”. Ao Longo do seu discurso, a Embaixadora da Ucrânia em Portugal expressa satisfação pelo apoio e solidariedade de Portugal para com a Ucrânia. Relembra também o impacto que a entrada da Ucrânia na União Europeia pode ter.
O presidente da ESN, o presidente da DG/AAC e o reitor da UC reforçaram as experiências e oportunidades que os estudantes que escolheram Coimbra para fazer ERASMUS podem viver. No fim da sessão de acolhimento, teve lugar um momento musical com a atuação da FAN-Farra Académica de Coimbra.
Em entrevista ao Jornal A Cabra, João Caseiro esclarece que esta sessão serviu para dar a conhecer aos novos estudantes o papel de associações e instituições como a AAC, ESN, UC e CMC. Estas partilham o objetivo da integração dos estudantes, e o evento foi um “primeiro passo” nesse sentido, aponta. O presidente da DG/AAC realça ainda a oportunidade de desenvolvimentos cultural e social que esta vivência constitui. Alude ao simbolismo da presença da embaixadora da Ucrânia e relembra o quão “fundamental” é a “solidariedade entre todos os povos”.
João Silva, em entrevista, evoca o contexto do surgimento do programa ERASMUS, há mais de 60 anos. Num “continente que tinha sofrido duas guerras mundiais”, o programa funciona como um pilar para garantir a “paz, a liberdade e o respeito pelos direitos humanos”. Isto reforça o sentido do convite feito à embaixadora da Ucrânia, que evidencia o “espírito da cidadania europeia”. Segundo o vice-reitor da UC, os estudantes podem esperar uma experiência que vai marcar o resto das suas vidas na cidade que espera que venham a chamar casa. Defende além dos estudantes, também a UC ganha com isso, já que é uma “universidade virada para o mundo”, com “tantos estudantes de tantas nacionalidades diferentes”.
