Caderno Reivindicativo delineado no Fórum Cultural aprovado com uma abstenção e sem votos contra. Secretário-geral do CC enfatiza importância de “realizar” documento. Por Tomás Barros e Simão Moura
De volta ao Campo Santa Cruz, decorreu, no dia 28 de junho, a última Assembleia Magna (AM) do ano letivo de 2022/2023, com início às 21h32, com fim previsto para as 23:35 devido a restrições do local. Para além de Informações e Outros Assuntos, o único ponto de discussão foi a apresentação do Caderno de Propostas do I Fórum Cultural AAC. A três minutos do limite, a Assembleia deu-se por terminada devido à falta do quórum necessário.
O presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), João Caseiro, estreou o púlpito para falar aos presentes da situação da Cantina dos Grelhados , sobre a qual já foi remetido um comunicado à Reitoria. Adicionalmente, o líder associativo mencionou outros estudos e iniciativas desenvolvidos ao longo do mandato. O dirigente também sugeriu a alteração da ordem de trabalhos, que pressupunha a mudança dos “Outros Assuntos” para último ponto, e que foi aprovada com 94 votos a favor.
Em relação ao Caderno de Propostas desenvolvido no I Fórum Cultural AAC, o documento versa sobre temas como a gestão do Teatro Académico Gil Vicente, a requalificação do edifício-sede, a democracia e a transição digital e a sustentabilidade. Tendo recebido algumas propostas quanto ao seu fraseamento, o caderno foi aprovado com 131 votos a favor e uma abstenção. A DG/AAC vinculou-se a esta decisão, apesar de não haver o quórum necessário para a aprovar.
Na sequência, João Caseiro fez uma nota de louvor tanto à Assembleia Magna como às Secções Culturais e ao Conselho Cultural pela aprovação de um documento “específico de política cultural”, enquanto o secretário-geral do Conselho Cultural, César Sousa, reitera a importância de “trabalhar para concretizar o caderno de forma efetiva”.
Por fim, nos Outros Assuntos, a discussão revolveu em torno do festival “Dêem Uma Oportunidade à Paz”, que vai decorrer entre os dias 21 e 23 do próximo mês de julho, em Melides. Os proponentes instaram a DG/AAC a subscrever a iniciativa. Em resposta, João Caseiro comentou que têm sido trazidos documentos a Magna em que instam a DG/AAC a subscrever a propostas sem antes a contactarem, o que não permite a sua análise prévia.
Este tópico foi largamente debatido, mas acabou por não chegar a ser votado uma vez que o quórum tinha diminuído para menos de 100 efetivos. O presidente da DG/AAC mostrou o seu descontentamento com o alongar do tema, o que, na sua visão, impediu que se debatessem outros temas previstos.
