Segundo momento do festival juntou grupos académicos, grupos da SF/AAC e da cidade de Coimbra. “5ª Punkada” fecharam o Sarau e deixaram o público animado para a noite do festival. Por Sofia Moreira e Ana Filipa Paz
Novidade na história do Festival Internacional das Tunas de Coimbra (FESTUNA), a XXXI edição organizou um Sarau Cultural, que decorreu durante a tarde do segundo dia, 6 de maio. Das 17h às 20h, grupos académicos e da cidade de Coimbra atuaram no Jardim da Sereia, em destaque os “5ª Punkada”, grupo da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra.






As primeiras a subir a palco foram as FANS – Tuna Feminina da Universidade de Coimbra, que dedicaram um tema aos caloiros, outro a Pedro e Inês, figuras emblemáticas da cidade, e ainda um a um antigo membro da tuna, “uma pessoa muito importante para as FANS”, intitulado “Vejo-te depois”. A Orquestra Típica e Rancho da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (SF/AAC) animou a tarde com diferentes canções populares da região de Coimbra. Os trajes, que remontam ao final do século XIX, acompanham as danças a pares, que o público reproduz na audiência. No fim, os “velhos” juntaram-se aos novos, a dançar temas como as populares “Fogueiras de São João”.
O próximo grupo a subir a palco foi a Estudantina Feminina de Coimbra da SF/AAC, que iniciaram com “Tricana”, cujo arranjo musical foi feito pelo estudantino “Tronco”. Tocaram também os temas “Resposta” e “Livro e Reclamações”. Para terminar, fizeram uma adaptação da música “Adeus trova da lapa”, de José (Zeca) Afonso. Seguiu-se o Grupo de Cordas da SF/AAC, que apresentou uma diversidade de temas, viajando um pouco por todo o mundo, como “Dragon Ball”, “Ruja Ruja” e um medley da banda britânica “Madness”. Os instrumentais divertidos puseram o Jardim da Sereia todo a dançar.





O sol já se punha, mas o Sarau Cultural do FESTUNA continuava em festa. Os “5ª Punkada” foram o grupo convidado a fechar a tarde e não deixaram ninguém indiferente. Em reação ao grupo, o público levantou-se e pediu mais, num ambiente de animação. Mariana Pádua, estudante de Belas Artes da Universidade de Lisboa, veio a Coimbra apenas para prestigiar o festival na companhia do seu namorado. No entanto, saiu fascinada com o espetáculo: “adorei”, exclamou.




