Anaquim elogiaram dia destinado a artistas de Coimbra. Tiago Nogueira, dos Quatro e Meia, falou deste ser “espaço especial para a banda”. Por Luís Gonçalves
O segundo dia da Queima das Fitas de 2023 (QF’23) foi destinado à cidade de Coimbra. Este dia contou com as bandas conimbricenses Anaquim e Quatro e Meia, que trouxeram música portuguesa ao recinto.
O dia começou mais cedo do que o anterior, com a atuação da Orquestra Típica e Rancho prevista para as 22h45. Depois do grupo da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (SF/AAC) começou o concerto da primeira banda deste dia.
O concerto foi antecedido por cânticos da primeira fila para o início dos Anaquim. O grupo iniciou o seu concerto com “Lídia”, do seu primeira álbum. Seguiram-se vários músicas do seu reportório, que incluíram os seus clássicos “A vida dos Outros”, que deu nome ao primeiro álbum, e “Sou Imune ao Teu Charme”, onde foi possível ouvir o público a cantar.
Durante o concerto foram muitos os momentos de interação com o público. José Rebola, vocalista, passou pelos assuntos do momento durante a conversa, desde uma referência aos Coldplay e às suas pulseiras luminosas até ao transito de Coimbra. Além disso, ainda houve tempo para o cantor referir que “este é o palco mais mítico de Coimbra, e que estar nele não é para todos”.
Em conferência de imprensa, a banda referiu que não sentiu diferenças desde a última vez na QF. Deram também os parabéns à organização pela iniciativa do Dia de Coimbra. Por fim, referiram que este é um local onde vem gente de todo o país, inclusive de fora.
Quando faltava 15 minutos para as 2 horas da manhã os Quatro e Meia subiram a palco. À semelhança dos Anaquim, foi visível os chamamentos pela banda. Como já é habitual, começaram o concerto com a música “Guarda a Tua Alma Para Mim”.
Depois da sua segunda música, “Bom Rapaz”, interagiram um pouco com o público, com Tiago Nogueira, o vocalista da banda, a referir que “é um orgulho poder dizer que são de Coimbra”. Apesar de não serem todos de Coimbra, conheceram-se na cidade, e, portanto, “a banda é de Coimbra”.
O grupo passou pelas várias músicas conhecidas do público. Dentro das quais, “Canção do Metro”, “Já Não Respondo por Mim”, “O Tempo vai Esperar”, “Amanhã”, “Na Escola”, “Ponto nos Is”, “A Terra Gira”, “Olá Solidão”, “Pra Frente é que é Lisboa”, “Sentir o Sol”. Para acabar, a banda terminou com “Baile de São Simão”, como já é habitual.
Depois do concerto, Tiago Nogueira revelou que “este é um espaço especial para a banda” e que “é um prazer voltar a casa”. Acrescenta que este concerto “trouxe uma mudança na imagem”, em relação ao vestuário.
Em relação ao concerto, a opinião das pessoas foi consensual: “foi brutal”. Já a música favorita divergiu opiniões, com Maria Lopes, de 22 anos, estudante de Enfermagem a escolher “A Terra Gira” e Beatriz Palmeira, de 19 anos, estudante de Educação Básica, na Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) a preferir “O Baile de São Simão”.





Fotografias por Luís Gonçalves, Gabriela Moore e Luísa Rodrigues
