Percurso marcado por cânticos e cartazes coloridos. Para Francisco Queiroz, melhores guerreiros da língua portuguesa são crianças. Por Andreína de Freitas
No âmbito do Centenário da Biblioteca Municipal de Coimbra (BMC) e do Dia Mundial da Língua Portuguesa, realizou-se, esta sexta-feira, uma segunda “Marcha da Leitura”. A caminhada, organizada pela Rede de Bibliotecas de Coimbra em parceria com a BMC, começou na Praça 8 de Maio e teve fim no Largo da Portagem.
A concentração contou com a animação de Diogo Carvalho e a participação de 250 crianças das diferentes escolas do concelho de Coimbra. A marcha foi marcada por vários cânticos como “ler é aprender, ler é conhecer”, “se quero aventura, leio livros com fartura” e cartazes coloridos com mensagens como “livros são um mundo com mundos dentro”.
Tiago Fernandes, estudante do ensino secundário, foi um dos participantes na marcha. O jovem salientou a importância dos livros na sociedade, já que “sem ler e escrever as pessoas não são nada”. Outro dos participantes foi Paulo Bernardino, que considera fundamental “valorizar as bibliotecas, a leitura e a cultura”.




Segundo Elena Duque, coordenadora interconcelhia do programa Rede de Bibliotecas Escolares do Ministério de Educação, a marcha deste ano contou com uma temática diferente, já que os poemas e livros selecionados “focam-se em Coimbra e nos seus autores, devido ao centenário da BMC”. Por sua vez, Francisco Queiroz, vereador da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), destacou a importância da língua portuguesa e dos livros, visto que “são uma expressão histórica e cultural” que deve ser defendida.
A coordenadora destacou o facto desta atividade ser “mais uma” que procura promover a participação cívica das crianças e hábitos de leitura, que considera serem “o maior ato de liberdade”. Francisco Queiroz salientou ainda a relevância destes momentos que celebram e promovem a literatura, porque “além do desenvolvimento intelectual e cultural, os livros ajudam a entender e transformar o mundo”. Para o vereador da CMC, involucrar os mais novos neste tipo de atividades é pertinente, pois “há que apostar neles, visto que são os melhores guerreiros da língua”.
