Cultura

Palco RUC ao rubro na segunda noite da QF

Daniela Fazendeiro

Música eletrónica, post-hardcore e indie agitam palco RUC. Audiência elogia maior variedade de artistas. Por Daniela Fazendeiro

O recinto da Queima das Fitas foi invadido por mais uma noite repleta de música eletrónica no palco RUC. Os DJS RUC Rivers e Gonçalo V., Pledge, Animistic Beliefs e Shcuro foram os nomes escolhidos para animar os espetadores.

O início da noite, marcado pela atuação de Rivers e Gonçalo V., recebeu uma plateia reduzida que não se deixou intimidar pelos chuviscos. Às 2 horas entrou a banda Pledge que, em conjunto com um público mais numeroso, aqueceu a noite com o post-hardcore e indie que os fãs já conhecem.

Os artistas Animistic Beliefs juntaram um público ainda maior que vibrou com techno, IDM e punk desde as 3h15 até às 4h15. Shcuro encerrou a noite com techno, electro e breakbeats e acolheu a maior plateia da noite.

Narci Rodrigues, estudante de Antropologia na Universidade de Coimbra (UC), admite não fazer parte do público-alvo do palco RUC, mas acredita que é um bom espaço para relaxar no início da noite. Renata Mottironi, elemento da audiência, acredita que se trata de uma boa iniciativa, pois possibilita a oportunidade de trazer artistas que “divergem do alinhamento do palco principal”, opinião que também é partilhada por Narci Rodrigues.

A localização do palco foi destacada pelas duas jovens como um ponto negativo, que consideram que parece estar deslocado e descontextualizado do resto do recinto. Além disso “não dá aos artistas visibilidade”, reforça Narci Rodrigues. Renata Mottironi mantém as suas expetativas altas para os próximos dias e espera que o público continue a encher este palco.

Duarte Nunes, estudante de Português na UC, considera que o “ambiente espetacular” torna o palco uma mais-valia que deve ser mantida e que possibilita a experiência de outros estilos musicais que agradam a quem não se identifica com a música do palco principal. Beatriz Sousa, estudante de Jornalismo e Comunicação da UC, destaca a vertente “mais alternativa” do palco e o ambiente tranquilo como vantagens que permitem a audiência disfrutar melhor os concertos.

Fotografias por Daniela Fazendeiro

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