Cidade

Marcha pelos direitos LGBT fez-se ouvir pelas ruas de Coimbra

Matilde Dias

PATH realizou marcha pelas ruas da cidade de Coimbra. Reivindicação dos direitos da comunidade LGBT+ foi principal objetivo da manifestação. Por Matilde Dias

No dia 17 de maio realizou-se a 14ª Marcha Contra a Homofobia e Transfobia. A manifestação, que decorreu no Dia (Inter)Nacional de Luta Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia, teve início às 17 horas no Jardim do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, seguiu-se para a Praça 8 de Maio e acabou com uma festa no Atelier A Fábrica.

Diogo Rivers, membro integrante da Plataforma Anti-Transfobia e Homofobia de Coimbra (PATHCoimbra) afirmou que a marcha, que surgiu por volta de 2010, começou por uma conversa de café em que foi decidida a necessidade de se fazer uma manifestação. Além disso, refere que a PATH existe para “poder dar voz e reencaminhar as pessoas que precisem”.

A marcha, que é feita em prol dos direitos de pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgénero (LGBT+), tem o propósito de reivindicar questões como a autodeterminação dos corpos, seja na questão de gênero, da eutanásia, de habitação, educação e laboral. Também se associa às lutas anti-fascistas, anti-racistas, de resistência contra o capitalismo e patriarcado, como afirma Diogo Rivers.

O Jornal Universitário – A Cabra falou também com pessoas presentes na marcha, que afirmaram que a importância deste tipo de protestos acede na mudança de pensamentos da sociedade e aceitação da sexualidade individual. Além disso, os envolvidos demonstraram que as manifestações também são locais onde a comunidade se pode encontrar e partilhar ideias idênticas.

Além da marcha realizada sempre no dia 17 de maio, foram também criados espaço de convívio, no Atelier A Fábrica, que ocorrem no final de cada mês, aos sábados. As “Festa Fora do Armário” são produzidas pela PATH e funcionam como um momento de encontro para pessoas da comunidade. O dinheiro angariado nestas festas reverte para o financiamento da marcha.

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