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Cultura esteve a meio gás na Feira Cultural da AAC

Ana Cardoso

Feira Cultural teve início atribulado, consideram envolvidos. Secções sugerem repensar estratégias de publicidade para aumentar adesão. Por Ana Cardoso

A Comissão Organizadora da Queima das Fitas (COQF) e a Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) juntaram-se para voltar a trazer a Feira Cultural e o Arraial Social aos jardins da AAC. Estas duas atividades ocorreram esta terça-feira, dia 9 de maio, e puderam contar com a presença de oito das 16 secções culturais.

O evento, marcado para as 15 horas, sofreu um atraso por problemas de logística. O presidente da Secção de Jogos de Tabuleiro (SJT/AAC), Paulo Santos, confessa que o início das atividades foi conturbado, o que já é “habitual”. Outos representantes das secções presentes na Feira Cultural partilham desta opinião. A vice-presidente da Secção de Jornalismo, Joana Carvalho, lamenta que as secções culturais sejam esquecidas, na medida em que, por vezes, nem os pedidos “simples e exequíveis” são tidos em conta.

Quanto à adesão, os membros das secções entrevistados concordaram que não estava a ser grande, mas as expectativas dividiram-se. Por um lado, os representantes da SJT/AAC e SJ/AAC não estavam à espera de uma afluência significativa. Os seccionistas consideram que pode haver uma estratégia publicitária além da publicação única, como foi feito nas redes sociais da DG/AAC e da COQF. Joana Carvalho acrescenta que este modelo de feira está “esgotado”, e deve ser mais interativo. Por outro lado, os representantes do Grupo Ecológico (GE/AAC), Centro de Estudos Cinematográficos (CEC), SOS Estudante e Secção de Astronomia (SAC/AAC) acreditavam que a adesão ia aumentar ao longo da tarde.

Os participantes da Feira, tanto representantes das secções, como visitantes, partilham a ideia da importância de dar visibilidade às secções culturais e ao seu trabalho diário. Mariana Sampaio, estudante do primeiro ano de Biologia, considera esta iniciativa interessante, com capacidade para atrair mais público se se investir mais na organização e se resolver eventuais problemas. Para ela, foi uma “boa oportunidade para explorar as secções”, já que tinha interesse em algumas.

A Comissária da COQF da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e responsável pelo pelouro da cultura, Sara Rodrigues, considera que, exceto a falha de comunicação do atraso que levou a um início “atribulado”, o evento “correu bem”. Ao longo da tarde falou com quem estava atrás das bancas para ouvir as várias opiniões, e apontou o marketing como um dos pontos a melhorar no próximo ano. Deixou uma mensagem de agradecimento às secções envolvidas, e destacou a importância desde tipo de eventos para divulgar estas estruturas da casa. No seu caso, confessa que não conhecia as secções culturais até ficar responsável por este pelouro e, por isso, foi uma experiência positiva.

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