Protocolo sela cedência de faixa de terreno para construção da estação de Celas. Presidente da CMC destaca “bom caminho” para conclusão da obra no tempo previsto. Por Marijú Tavares
Nesta segunda-feira, dia 15 de maio, decorreu, pelas 16h30, a assinatura do protocolo de cooperação entre a Comunidade Intermunicipal da Região Centro (CIM-RC), a Metro Mondego e o Município de Coimbra, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Coimbra (CMC). Nesta sessão estiveram presentes o presidente da CMC, José Manuel Silva, a vereadora do Urbanismo, Ana Bastos, o presidente do Conselho de Administração da Metro Mondego, João Marrana, e o presidente do Conselho Intermunicipal da CIM-RC, Emílio Torrão.
A cerimónia foi aberta pelo presidente da CMC, que começou por agradecer aos seus parceiros pela colaboração e por anunciar a cedência de uma faixa de terreno de cerca de 700 metros quadrados, por parte da CIM-RC, em frente ao antigo hospital pediátrico. O terreno é, por consequência, cedido à Infraestruturas de Portugal (IP) para a construção da estação de Celas, realizada pela Metro Mondego. José Manuel Silva estima que, no final de 2024, as obras possam estar completas.
De acordo com o autarca, este é um passo “absolutamente fundamental”, que demostra que se está no “bom caminho para a conclusão desta obra no espaço de tempo estabelecido”.
O presidente do Conselho de Administração da Metro Mondego declarou que esta assinatura tem “o seu valor simbólico” e que reflete o “ambiente de cooperação que é necessário para se conseguir levar a bom porto as obras, que são relevantes para a cidade e para a região”. Além disto, João Marrana frisou que o que está em causa é a região. Deste modo, “todas as entidades envolvidas se convergem” neste protocolo, num esforço para “pôr em funcionamento o sistema de mobilidade do Mondego”, declarou.
O presidente do Conselho Intermunicipal da CIM-RC afirmou que esta cedência representa “muito para todos os 19 municípios”. De acordo com o mesmo, esta ação vai permitir a afirmação de Coimbra como “região metropolitana”, e que a aposta nesse sistema de “mobilidade sustentável e promissora” possa trazer a “melhoria das acessibilidades na região”. Emílio Torrão finalizou com um elogio à CMC pela forma como tem resolvido as “contrariedades em todas as contingências, “o que demostra o empenho que a CMC tem neste novo projeto”.
