Dia do Antigo Estudante proporciona um encontro de gerações. Programa cultural tem objetivo de contribuir para fundo social criado para satisfazer necessidades dos estudantes. Por Lucília Anjos
A apresentação do Dia do Antigo Estudante, que vai ser dia 27 de maio, decorreu às 14h30 na Associação Académica de Coimbra (AAC), promovido pela Coordenação Geral da Queima das Fitas 2023, pela Reitoria da Universidade de Coimbra (UC) e pela Direção Geral da AAC (DG/AAC). Foram divulgados os dois projetos convergentes: a criação do fundo social e a comemoração do Dia do Antigo Estudante.
Presidente da DG/AAC, João Caseiro, anunciou a criação do fundo social António Luís Gomes, nome escolhido por este ter sido o primeiro presidente da AAC, que resulta de uma parceria com a própria Queima das Fitas. A iniciativa visa o “progresso cultural e social da sociedade” e, em especial, da academia.
João Caseiro refere que a ideia do fundo “vem de uma necessidade identificada pela AAC daquilo que são as lacunas por parte do Estado e da tutela em termos da ação social”. O objetivo é atribuir bolsas aos estudantes que façam uma “solicitação formal à Direção-Geral de Ensino Superior cujo pedido acaba por ser indeferido”.
Coordenador Geral da Queima das Fitas, Carlos Missel, mencionou que “o Dia do Antigo Estudante mostra à cidade que a Queima das Fitas não é só noites do parque” e, por isso, foi desenvolvido um programa para o dia inteiro. O dia 27 de maio vai proporcionar aos estudantes, antigos ou atuais, visitas aos museus da UC na parte da manhã e um almoço de leitão no recinto a começar por volta das 14 horas com o custo de cinco euros. Ao fim da tarde, decorrem atuações de grupos da Secção de Fado e dos antigos orfeonistas da UC. Por fim, e aquela que é a grande surpresa da noite: a presença do “Deixem o Pimba em Paz”, com Bruno Nogueira e Manuela Azevedo, e dos Xutos e Pontapés.
A noite de 27 de maio, com o custo de 10 euros de bilhete (para estudantes e não estudantes), não deixa de ter a tenda no Parque da Canção a passar música dos anos 2000. Carlos Missel revela que “o desejo é que este dia contribua o máximo possível para o fundo social, de modo que a atribuição de bolsas chegue a um bom número de estudantes”. O mesmo acrescenta que “as portas estão abertas aos parceiros da cidade para ajudar no desenvolvimento deste fundo”.
O vice-reitor Calvão da Silva evidenciou a importância desta iniciativa inédita: uma ocasião “para um encontro de gerações” e que está à “volta de um projeto social”. Calvão da Silva complementa que “a Universidade gaba-se pela sua formação técnica, mas também pelo lado humano que a vivência de Coimbra permite”. Dia 27 de maio vai ser um dia de reencontro, de “comemorar a intemporalidade que é a marca da UC”.
