Segunda edição do Festival de Sopas traz dobro dos sabores em relação a anterior. Presidente da SG/AAC demonstra satisfação com ação da UFC. Por Sofia Moreira e Maria Inês Pinela.
Entre 27 e 29 de abril decorre, no Terreiro da Erva, o Festival de Sopas, promovido pela União de Freguesias de Coimbra (UFC). O evento conta com programações culturais e a colaboração de várias associações e instituições gastronómicas de Coimbra. Uma dessas é a Secção de Gastronomia da Associação Académica de Coimbra (SG/AAC), presidida pelo estudante Vitor Sanfins. As barracas vão funcionar de maneira excecional no dia 27 das 18h30 à meia-noite e, nos seguintes dias, das 12h30 à meia-noite.
Algumas das novidades desta segunda edição contam com o preço geral de cinco euros para saborear as 19 sopas que o festival promove. Sobre isto, o colaborador da UFC, Nuno Pacheco, esclarece: “as senhas estão identificadas com as cores da barraca para as pessoas poderem passar e saber qual é a sopa e prová-la”. Outro aspeto que caracteriza esta edição é a “sopa extra”, a repetição de uma sopa, que custa um total de dois euros. Nuno Pacheco afirma que esta iniciativa tem como objetivo fazer com que “os visitantes percorram todas as barracas”.

Os visitantes têm também a vantagem de poder trazer de casa a sua malga e colher para degustar os sabores disponíveis no festival ou comprar o ‘kit’ que contém o prato de sopa, uma colher e um guardanapo, por dois euros e meio. Outra inovação do Festival de Sopas é a criação do ‘kit’ dedicado às crianças, até aos 12 anos, por um preço mais reduzido, de três euros.
O vice-presidente da UFC, Carlos Pinto, clarifica que, apesar do papel central da sopa no festival, o evento detém outras opções. “Não é só sopa que se vende aqui”, afirma o vice-presidente, “existem também muitas sobremesas”. Nuno Pacheco acrescenta que, “ além da sopa, cada associação tem pastéis de bacalhau, arroz doce” e outros. Vitor Sanfins aponta que, na sua barraca, vai ser servido chouriço, além do creme de cenoura.
O presidente da SG/AAC prevê uma adesão maior do público nesta edição e atribui a presença do dobro de instituições e associações gastronómicas este ano: “há mais associações, houve mais divulgação”. De acordo com o estudante, participaram apenas dez organizações em 2022, enquanto neste ano foram 19. Vitor Sanfins comenta ainda uma falha na organização estrutural no evento anterior: “no ano passado não havia um ponto d’água”. A maior participação da UFC na integração das instituições à comunidade civil conimbricense é comemorada pelo seccionista: “a UFC percebeu que só tem a ganhar ao apoiar as iniciativas das associações da cidade”.
