“Imparcialidade”, “defesa dos interesses estudantis” e “contributo para a academia” são lemas dos novos dirigentes. Reitor garante que seu novo mandato terá os estudantes como prioridade. Por Frederico Cardoso e Maria Inês Pinela
Ontem, pelas 17h30, tomaram posse os novos dirigentes do Conselho Cultural (CC/AAC), da Comissão Disciplinar (CD/AAC), do Conselho Fiscal (CF/AAC) e do Conselho Inter-Núcleos (CIN/AAC) da Associação Académica de Coimbra. O evento decorreu no teatro Paulo Quintela da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC). Este contou com a presença do reitor da UC, Amílcar Falcão, assim como dos presidentes da Direção-Geral, João Caseiro, e da Mesa da Assembleia Magna (MAM/AAC), Gonçalo Pardal.
No seguimento da introdução da cerimónia, o presidente da MAM/AAC chamou ao púlpito para assinarem a ata os novos dirigentes do CC/AAC. O último elemento, César Sousa, tornou, desta forma, oficial a liderança deste órgão, ao qual se recandidatou. Da mesma forma, para o CIN/AAC, ficaram também legitimadas Sofia Loureiro, enquanto tesoureira, Mariana Pedrosa, para a coordenação das Saídas Profissionais, e Maria Carvalho e Carolina Mendes, como secretárias.
Sucedida a posse do CC/AAC, a intervenção seguinte pertenceu a Pedro Zagalo, que substituiu Sérgio Martins, enquanto presidente da CD/AAC, dada a sua demissão. O presidente cessante descreveu o restante mandato como “atípico” e “instável”, dada essa circunstância. No sucessivo, por ordem, tomaram posse os novos dirigentes do órgão, agora liderado por Pedro Martins. Este demonstrou-se grato a todos os que quiseram “contribuir para a academia”, e se dirigiram às urnas no dia 28 de fevereiro, e finalizou com a garantia de mais “imparcialidade” no seu mandato.
Luís Carvalho, no seu último discurso enquanto presidente do CF/AAC, afirmou que, apesar do mandato “atribulado”, acabou com um sentimento de “dever cumprido”. Realçou ainda o quão “desolado” se sente pelo elevado número de desistências no seio da AAC e pelo “desinteresse geral”. Ao tomar posse do cargo, David Cardoso apresentou, como mote, a “defesa dos interesses da comunidade estudantil” e assegurou o desejo por “honrar a casa e o que prometeu em campanha”.
Amílcar Falcão, que dirigiu a última intervenção da tarde, começou por pedir desculpa a todos os presentes por a instituição que chefia “nem sempre responder como se espera”. No entanto, apela a que a AAC e os estudantes “digam o que está mal”, visto que, desde a pandemia, estes têm-se “expressado menos”, o que dificulta a percepção da realidade pela UC. O reitor reconhece, ainda, a necessidade de investimento na ação social, e garantiu que, para este seu segundo mandato, edificou uma equipa que tem os estudantes como prioridade.
A cerimónia findou com o habitual grito académico, em honra dos novos dirigentes, antecedido por uma curta celebração do aniversário de Luís Carvalho. David Cardoso, agora atual presidente do CF/AAC, manifesta uma “responsabilidade enorme” pelo desafio “abraçado”. Pedro Martins demonstra o mesmo sentimento que o seu colega associativo, e revela que o primeiro passo do seu mandato, enquanto dirigente do CD/ACC, é “arrumar a casa”.
