Desporto

Secção de Halterofilismo da AAC traz à casa primeiro lugar na Taça de Portugal

SH/AAC

Treinador revela que resultado “superou expectativas”. Atletas de equipa feminina são anunciadas em competições internacionais. Por Sofia Moreira

No passado sábado, dia 23 de março, ocorreu o torneio de halterofilismo Taça de Portugal na Baixa da Banheira. Com uma distância de mais de um ponto em relação à segunda colocada, a equipa feminina da Secção de Halterofilismo da Associação Académica de Coimbra (SH/AAC) levou o primeiro lugar. A masculina, apesar de contar com dois membros lesionados, posicionou-se em segundo. O treinador Alexandre Brás comemorou o desempenho dos plantéis e anunciou a classificação de duas atletas, Jéssica Silva e Mafalda Silva, em competições internacionais.

De acordo com Alexandre Brás, a modalidade conta com duas categorias: o arranque e o arremesso. Na primeira, o atleta deve erguer o peso até acima da cabeça num único movimento. Já na segunda, o levantamento pode ocorrer em dois movimentos: de início, dos pés ao peito, e depois, do peito à posição sobre a cabeça. O vencedor é aquele que consegue erguer a maior carga. Este ano, saiu vitoriosa Marta Monteiro, que levantou 73 quilos no arraque, 11 quilos acima de seu peso corporal.

O treinador declarou que SH/AAC é “bastante competitiva”, por isso, a preparação é contínua: os atletas “nunca param ao longo do ano”. O treino “efetua-se em vários estágios”, continua Alexandre Brás, e requer um cuidado relacionado à vida pessoal.

Sobre a diferença entre géneros, o atleta veterano aponta que os treinos das equipas masculinas e femininas são direcionados a áreas distintas. Alexandre Brás afirma que o preparo das mulheres é voltado para a musculação, enquanto os homens devem concentrar-se na “mobilidade e explosão”. Reforçou ainda que “as mulheres tendem a ser mais ambiciosas”, em comparação com as equipas masculinas.

Todavia, o técnico revelou satisfação em relação ao desempenho de ambos os grupos: “superou as expectativas”. Alexandre Brás confessou não esperar pelo primeiro lugar, uma vez que o objetivo da prova era apenas “aferir o estado de forma” das atletas. Quanto ao grupo masculino, o treinador esclareceu que também foi uma “boa surpresa”, uma vez que dois atletas estavam lesionados, de maneira que a sua participação na competição foi necessária: “tive que entrar para completar a equipa”.

O atleta veternao concluiu que ter trazido à casa o primeiro e segundo lugares foi “muito positivo” e celebrou as competições internacionais vindouras. Adicionou ainda que a SH/AAC vai organizar o Open Universitário, uma prova de levantamento de peso dedicada aos atletas do ensino superior no dia 14 de maio, em Coimbra.

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