Estudante de doutoramento reeleito em MCV. Dux veteranorum quer continuar a trabalhar nos objetivos que não concluiu no mandato anterior. Por Ana Cardoso
O Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra – Magnum Consilium Veteranorum (MCV) reuniu-se dia 1 de março para eleger o dux veteranorum para os próximos quatro anos. O único a apresentar uma candidatura, Alexandre Matias Correia, estudante no doutoramento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, saiu reeleito para o cargo. Agora espera poder continuar o trabalho e concluir o plano com o qual se comprometeu, há quatro anos, quando foi eleito pela primeira vez.
Em 2019, Matias Correia candidatou-se à posição com o apoio d’ “Os Conjurados 21” (grupo do qual fazia parte) na esperança de destronar o até então dux veteranorum, João Luís. Os seus objetivos eram três: credibilizar o MCV, aprovar um novo Código da Praxe e renovar a imagem da Praxe.
Deste último mandato, Matias Correia retira como pontos positivos o aumento da adesão por parte dos veteranos e as várias iniciativas a que se juntaram algumas instituições. Apesar dos objetivos que conseguiram concluir, lamenta os dois anos que estiveram quase parados devido à pandemia. Este tempo atrasou a aprovação do Código da Praxe, que já foi concluído, e foi entrave na realização de outras atividades.
De acordo com o dux veteranorum, há um progresso positivo no trabalho que foi desenvolvido até agora. Ao falar com pessoas da academia percebeu que, para esta eleição, o seu nome era consensual, o que “demonstra aceitação desse trabalho”. Apesar disto, admite algumas oposições internas, que são “fruto natural de tudo o que é democrático”. Num plano geral vê o atual MCV como uma instituição sem grandes polémicas, moderada e sensata.
Para o próximo mandato, Matias Correia considera que a sua equipa ainda tem muito a dar à academia, em especial no que toca a renovar a imagem da Praxe. Quando questionado, afirma que a recandidatura se deve ao desejo de concluir os objetivos que propôs no anterior mandato.
Quanto a planos para o futuro, revela que já estão a ser desenvolvidas algumas atividades, como a semana da Capa e Batina, prevista para abril. Sobre a decisão da Câmara Municipal de Coimbra de alterar a data do cortejo, o MCV mantém a posição contrária. Até lá vão ser realizadas atividades de sátira e contestação porque, segundo o dux veteranorum reeleito: “não vamos ficar em casa e deixar as coisas acontecerem”.
