Cultura

O desconhecido da Música Eletrónica invade Coimbra

Sam Martins

Festival deste género decorre pela primeira vez entre 24 e 26 de fevereiro. Para o curador do evento, “o menor, mais do que ser diferente, é um festival à procura de se construir”. Por Sam Martins

“Imaginem, por um instante, um mundo onde todos vestimos de igual” é o mote com que é apresentado o Festival de Música Eletrónica menor, que vai decorrer no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) de 24 a 26 de Fevereiro. Nos dois primeiros dias, as apresentações dos artistas KMRU & Aho Ssan e Jonathan Uliel Saldanha, e Tropa Macaca e Bella Báguena, vão começar pelas 21h30. No domingo, a sessão com Cavernancia vai ser pelas 18 horas.

Na sua primeira edição, a estrear em Coimbra com a curadoria de Alexandre Lemos, o Festival menor apresenta-se comprometido com o desconhecido, com a diferença e com a diversidade. Alguns dos artistas “nunca tinham tocado em Portugal”, reforça Alexandre Lemos.

Quando questionado sobre como surgiu esta ideia, o curador afirma que esta resulta de um desafio do TAGV de “passar a música eletrónica para o teatro”. Acrescenta ainda que “o menor, mais do que ser diferente, é um festival à procura de se construir”, com o intuito de trazer a Coimbra “um festival apaixonado” por este género musical.

Já a adesão do público, afirma Alexandre Lemos, é também um lugar desconhecido, mas, no entanto, o seu desejo de “ver chegar aqueles que estão interessados, para depois fazer acontecer coisas em conjunto” é grande. O mesmo acredita que este festival surge não só do seu próprio desejo, mas também do de “muitas pessoas”.

Os artistas escolhidos não foram aleatórios, mas sim com o intuito de “juntar um conjunto de espetáculos que só acontecem pela primeira vez nestes dias”. Todos eles representam “a paixão pelo desconhecido”, que era a ideia principal deste Festival no TAGV, continua Alexandre Lemos.

Para além dos espetáculos, o curador afirma que não vai ser apenas este o centro do Festival. Vão existir também ações com a Rádio Universidade de Coimbra e a Rádio Baixa, no intuito de cobrir o evento, assim como “uma instalação muito especial” durante os dias do Festival.

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