Projeto tem como principais bandeiras a reivindicação de espaços, financiamentos e representatividade estudantil no TAGV. César Sousa afirma que pretende “prestar apoio logístico às secções culturais”. Por Marijú Tavares
Ontem, dia 21 de fevereiro, realizaram-se as eleições para o Conselho Cultural da Associação Académica de Coimbra (AAC). A Lista C – “Priorizar a Cultura” foi eleita com um acumular de 8 votos a contra a lista M – “Mais Cultura”, que obteve 4 votos a favor. O projeto vencedor conta com César Sousa, no cargo de Secretário-Geral, Pedro Andrade como primeira vogal, Ariana Rodrigues, como segunda vogal. A lista eleita orienta-se por “três pilares” de apoio logístico às secções: reivindicação de espaços, maior representatividade dentro do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) e busca de financiamentos.
De acordo com o também membro da secção de Defesa dos Direitos Humanos, as primeiras ações a serem tomadas são “as questões da placa dos grelhados e da rede de reabilitação que a reitoria quer fazer para o TAGV”. César Sousa explica que procura “negociar com as entidades competentes”, de modo a encontrar uma “solução equilibrada e a garantir que esse espaço não fique interdito as atividades culturais”, devido aos “preços exorbitantes praticados”. O principal objetivo é “inverter o rumo que tem sido tomado ao longo dos anos, o de haver cada vez menos representatividade na gestão do TAGV”.
Como uma das maiores apostas do projeto, o Conselho Cultural, em parceria com o Conselho Desportivo e com a Universidade de Coimbra (UC) pretende realizar a promoção das secções culturais a partir das redes socias da própria instituição, assim como levar as secções às escolas. Além disso, o órgão tem em vista “criar uma newsletter, de forma a fazer um balanço do realizado e promover as atividades futuras”, adianta César Sousa.
Na concretização de planos e aquisição de financiamento externo, César Sousa explica que, no último mandato, foram desbloqueadas as verbas das edições anteriores da Queima das Fitas, que estavam atrasadas. Declara que o objetivo neste momento é “não perder nenhuma oportunidade de candidatura de linhas de financiamento diversas”. A finalidade, de acordo com o Secretário-Geral, é que as secções não sejam afetadas numa eventual quebra de apoios.
César Sousa remata que o órgão procura auscultar as secções, conseguir financiamentos pelas fontes mais diversas, como é o caso da Direção-Geral das Artes. Acrescenta, por fim, que espera “responder às expectativas e que, findo o mandato, todas as secções se possam rever no voto”.
