Objetivo é perceber como instituições percecionam cenários futuros em relação a alterações climáticas. Seminário decorre no âmbito do projeto europeu Triple-C. Por Luísa Rodrigues
A Universidade de Coimbra (UC), em conjunto com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, vão promover um seminário sobre o projeto europeu Triple-C – Capitalização de projetos ligados aos riscos das alterações climáticas. Este evento vai ser realizado no dia 13 de fevereiro, entre as 9h30 e as 13 horas, no auditório da Faculdade de Ciências e Tecnologias da UC (FCTUC).
A iniciativa Triple-C tem como foco “a análise, avaliação e capitalização de projetos europeus com reconhecido sucesso na prevenção e gestão de riscos decorrentes das alterações climáticas”, de acordo com a nota de imprensa publicada pela UC. O propósito final é que “os resultados e boas práticas identificadas pelos parceiros influenciem políticas, estratégias e ações levadas a cabo a nível da regulação política”, como indica o comunicado.
Miguel Almeida, investigador sénior do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, afirma que, na primeira fase da sessão, vai se discutir o “tema das alterações climáticas e os seus perigos”. Já numa segunda parte do seminário, Miguel Almeida salienta que o foco essencial é “as alterações climáticas e os incêndios florestais” e, sobretudo, “como o sistema se deve adaptar a este novo contexto”. Numa fase final, o objetivo é recolher um conjunto de questões do público, para poderem ser levadas a debate.
O investigador explica que vai ser exposto um relatório com resultados de várias entrevistas a instituições que lidam com os incêndios florestais, a nível local, como câmaras e à escala nacional, a Autoridade Nacional de Proteção Civil. Um dos objetivos principais é perceber como as entidades que lidam com incêndios florestais percecionam “os cenários futuros em termos de alterações climáticas”, enfatiza Miguel Almeida.
O seminário é gratuito, contudo há lugares limitados. É necessária inscrição prévia, que decorre até dia 7 de fevereiro através do ‘site’ da UC. Miguel Almeida espera um “público interessado na temática dos incêndios e das alterações climáticas, mas sobretudo o poder político”.
