Ensino Superior

Eurico Carnall Figueiredo ambiciona uma CD/AAC cooperativa

Daniel Oliveira

Candidato pretende agilizar processos em aberto. Abertura e cooperação entre órgãos da casa são ideias defendidas. Por Daniela Fazendeiro

Na próxima terça-feira, 28 de fevereiro, os associados vão eleger a nova equipa da Comissão Disciplinar da Associação Académica de Coimbra (CD/AAC). Eurico Carnall Figueiredo, estudante do Mestrado em Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, encabeça a Lista F – Fiscalizar a Disciplinar para o segundo contingente. 

O seccionista considera ser “imparcial e idóneo”, o que constitui um contributo para o desempenho do cargo na CD/AAC. Acrescenta ainda o seu percurso por órgãos do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e da casa como outra característica vantajosa. “Não tenho problemas em encabeçar a única candidatura, estou aqui de forma desinteressada para ajudar”, afirma. 

Eurico Figueiredo cogita que os antigos dirigentes sentiam “medo de falar sobre a CD/AAC” devido a não poderem discutir os processos abertos. Nesse sentido, defende que o órgão deve possuir abertura e ser capaz de cooperar com os organismos da casa, de modo a apresentar aos estudantes os problemas que possui.

O candidato admite que fica “assustado” por não saber o número de processos abertos, o que pode levar à ideia de “impunidade dentro da Académica”. Por conseguinte, pretende “escoar os processos que estejam em aberto” para garantir o funcionamento do órgão intermédio.

Eurico Figueiredo reflete que a casa “não recolhe confiança junto dos associados”, o que o leva a defender o início de um “processo de ética”. Todavia, relembra o artigo 93º dos Estatutos da AAC, que obriga à cooperação dos associados com a CD/AAC, o que considera ser uma forma de responsabilização. 

O estudante defende que a existência de um órgão de denúncia e investigação é necessário. Não obstante, assume que “as pessoas não estão contentes” com o seu funcionamento, o que leva a um afastamento. “É preciso arquivar o que é para arquivar e investigar o que é para investigar”, reitera.

Eurico Figueiredo explica que “os processos mais complexos acabam por cair no colo do presidente, que fica assoberbado”. Para resolver esse problema, sugere a partilha de trabalho entre todos os membros da CD/AAC de modo a agilizar o desfecho dos processos.

O candidato apela aos associados seccionistas no sentido de darem “força à candidatura para legitimar a investigação que é preciso ser feita”.  Reconhece que “os números são baixos”, mas que o trabalho deve ser feito apesar da votação.

A campanha eleitoral decorre esta semana, de 20 a 26 de fevereiro. Os associados podem votar com antecedência no dia 23. As votações são realizadas na sala de estudo da AAC entre as 10 e as 23 horas das datas definidas.

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