Ensino Superior

Celebração do aniversário da FDUC

Ana Cardoso

Programa comemorativo do 186º aniversário conta com palestras e outras atividades ao longo do dia. Estudantes distinguidos com prémios de mérito no final do evento.  Por Ana Cardoso

No dia 7 de dezembro assinalou-se o dia da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), em comemoração do seu aniversário, que ocorreu dois dias antes. O evento contou com várias conferências, momentos musicais, entre outros. Decorreu no Auditório da FDUC durante o período da manhã e passou para o Colégio da Trindade, na parte da tarde.

Na sessão de abertura, o vice-reitor para as relações internacionais João Nuno Calvão destacou o prestígio granjeado pela faculdade ao longo do tempo. Segundo o vice-reitor, a faculdade deve continuar a “reinventar-se” e “adaptar-se sem perder o norte de prestígio”. Reforça ainda o papel fundamental dos alunos, funcionários e docentes que constituem a FDUC, assim como a importância dos valores transmitidos entre gerações.

Em conversa com o diretor da FDUC, Jónatas Machado, é importante comemorar este dia “tal como, num aniversário, se junta a família para celebrar”. Fica a ideia de que estudantes, professores e funcionários fazem uma equipa, uma vez que “estão no mesmo barco, remam no mesmo sentido”, elucida Jónatas Machado. Relembra que já se ensinavam as leis há muito tempo, séculos de história, “antes ainda da existência da Faculdade de Direito”. De acordo com o diretor da faculdade, é preciso “honrar e ampliar o prestígio da mesma, com sentido de responsabilidade e humildade”.

No final, houve ainda uma sessão de entrega de prémios aos estudantes que se distinguiram pelo mérito em áreas como Ciências Jurídico-Políticas, Jurídico-Filosóficas, entre outras. Os colegas presentes salientam a relevância dos festejam deste dia. Acreditam, no entanto, que não há muita adesão dos estudantes devido a não se sentirem integrados, ainda que, na parte de entrega de prémios, se tenha notado uma maior presença da comunidade estudantil. Apontam como hipótese a possível “revolta perante alguns problemas estruturais da FDUC”, como apontou uma aluna do quarto ano.

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