Presidente da DG/AAC fala de “legado e peso enormes”. Aniversário festejado no Palácio de São Marcos. Por Eduardo Neves e Simão Moura
A Associação Académica de Coimbra (AAC) celebra hoje 135 anos de idade. A data foi marcada pela realização de uma Gala no Palácio de São Marcos, em São Silvestre.
Em entrevista ao Jornal A Cabra, o presidente da Mesa da Assembleia Magna da AAC (MAM/AAC), Daniel Tadeu, manifesta um orgulho “imenso” na associação. O presidente do órgão comenta que “não são todas as casas que duram mais de 100 anos”, algo que reforça ao dizer que “resiliência” é “a palavra que mais faz jus” à história da Académica.
Por sua vez, o presidente da Direção-Geral da AAC, João Caseiro, destaca “um legado e um peso enormes” por trás da estrutura que representa. Considera, também, que a dimensão histórica da Académica o encoraja. “Este legado permite-nos ter uma força maior, na hora em que nos posicionámos, somos ouvidos”, pontua.
Ambos os dirigentes acreditam que a AAC manteve o seu objetivo e a sua mensagem ao longo dos últimos 135 anos, sobretudo no que diz respeito à defesa dos estudantes. João Caseiro acredita que a AAC “continua a ser uma casa de causas” enquanto que Daniel Tadeu considera que esta ainda é “fiel” às diretrizes definidas na sua origem.
Apesar de estar convencido de que se aproximam tempos difíceis, o presidente da MAM/AAC acha que “desde que hajam associados, (a Académica) está bem”. “Todos os que sentem a AAC hão de ajudar”, continua Daniel Tadeu. Face às dificuldades que crê que se avizinham, João Caseiro declara que “defender os estudantes está em primeiro lugar”.
“A cada dia que passa, sinto mais esta casa, sinto mais esta causa”, pontua João Caseiro. Já Daniel Tadeu sublinha a importância de “ter orgulho à camisola”.
