Segunda fase de obras da AAC coloca possibilidade de encerrar salas do edifício. Primeiros passos de requalificações feitos “com sucesso”, segundo Rodrigo Marques. Por Sofia Variz Pereira
No dia 25 de outubro realizou-se uma conferência de imprensa no edifício da Associação Académica de Coimbra (AAC) sobre a finalização da primeira fase de obras do edifício e da abertura da segunda atenuação. Contou-se com a presença do reitor da Universidade de Coimbra (UC), Amílcar Falcão, de Alfredo Dias, vice-reitor da UC, bem como do presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), João Caseiro, e do administrador da DG/AAC, Rodrigo Marques.
Depois da primeira fase de obras estar concluída, nos próximos passos pretende-se resolver os “problemas internos” do edifício, segundo adiantou o reitor da UC. No que toca ao orçamento para a segunda fase de requalificações, ainda não há um valor fixo, contudo, Alfredo Dias mencionou que é possível que ultrapasse os gastos da primeira, que chegaram aos quase 200 mil euros. A duração está prevista para 9 a 12 messes de procedimentos e 12 meses de empreitada, adiantou o vice-reitor.
Amílcar Falcão divulgou que na próxima etapa há a possibilidade de algumas salas ficarem encerradas e pede compreensão por parte dos estudantes. Além disso, declara que o edifício da AAC se trata de uma construção de há décadas e, por isso, é preciso que as obras sejam bem programadas para que os efeitos se possam verificar “duradouros”. Alfredo Dias reforça também a ideia de que “não se trata de um edifício simples” e que se têm de “seguir procedimentos”.
No que toca às melhorias de acessibilidade do edifício para pessoas com mobilidade reduzida, Alfredo Dias explicou que “é uma discussão a longo prazo” e que esse procedimento não vai ser feito na próxima atenuação. Contudo, garante que vai ser desempenhado em alguma das fases e acrescentou que, ao longo do tempo, têm sido feitos trabalhos para se “minimizarem os problemas de acessibilidade”.
No que toca à primeira fase de obras, já concluída, Rodrigo Marques começa por dizer que foi “uma intervenção de sucesso” e que era necessária para que seja possível realizarem-se os próximos passos. Declarou ainda que a obra foi conseguida “no tempo previsto”. O ponto principal que se pretendeu combater com a primeira ronda de obras serviu para combater os problemas de infiltração, segundo o vice-reitor da UC.
Contudo, fez-se referência ao facto de a sala do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC) ter ficado inundada, uma semana após o término das obras. Segundo Alfredo Dias, o “problema não estava previsto”, no entanto, adianta que este tipo de constrangimentos só vai ficar resolvido quando se tratar das condutas do edifício, num dos próximos passos de construções.
