Desporto

Mancha Negra criticada por presidente da OAF

Fábio Torres

Assobios no fim do jogo despoletaram reação do presidente. Miguel Ribeiro garante ter confiança na sua direção, na equipa técnica e nos jogadores. Por Larissa Britto e Fábio Torres

No fim do jogo de hoje, dia 23 de outubro, que colocou a Académica – Organismo Autónomo de Futebol (OAF) frente ao Caldas Sport Clube, Pedro Miguel Ribeiro, presidente do clube, teceu críticas aos adeptos e, em especial, à claque Mancha Negra. Na habitual conferência de imprensa pós-jogo, Miguel Valença, treinador da equipa de futebol da OAF, esteve acompanhado do presidente à sua esquerda e pelo vice-presidente Gonçalo Cabral à sua direita. Após as perguntas direcionadas ao treinador, Miguel Ribeiro pediu a palavra.

Segundo o também jurista, a sua presença na conferência de imprensa deveu-se aos assobios com que a Mancha Negra recebeu jogadores, quando estes se deslocaram para junto da bancada agradecer a presença dos adeptos. O mesmo considerou que a atitude da claque foi uma falta de respeito para com os elementos do plantel, para com o treinador e para com toda a casa, pois considera que os jogadores entraram em campo a dar tudo. Miguel Ribeiro defendeu o plantel e denotou que a Académica OAF tem o orçamento mais baixo da Liga 3, está em processo de insolvência e que a equipa foi construída em pouco mais de um mês.

O presidente da OAF ressaltou ainda a confiança que tem na estrutura da casa e que toda a direção está focada em estabilizar o clube, algo que, segundo o mesmo, não foi feito pelas direções anteriores. Por fim, Miguel Ribeiro ainda alegou que a Mancha Negra não teve estas reações em anos anteriores e pediu confiança e fé na equipa por parte dos adeptos.

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