Grupos da SF/AAC abrem e fecham mais uma noite de recinto. “Música de Coimbra” a “tocar sentimentos” de público diverso. Por Gabriela Moore
O sábado dos grupos académicos começou com uma baixa: a Comissão Organizadora da Festa das Latas 2022 anunciou durante a tarde que o Grupo de Cordas, que abriria a noite, estava impossibilitado de atuar por motivos de saúde dos seus membros. A abertura do evento ficou então a cargo da Estudantina Feminina de Coimbra, que, a princípio, fecharia a programação.
Com as habituais poucas pessoas do início da noite, as meninas da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (SF/AAC) fizeram um concerto animado e dinâmico. O grupo marcou a sua atuação variando entre temas “interventivos” para “defesa do estudante e dos grupos académicos” e músicas originais, como ‘Cantor’, que contaram com o apoio das antigas em palco. Ana Rita Andrade, conhecida por Resposta no grupo, admite que o estava à espera de menos gente e sentiu que teve uma “resposta muito positiva” do público.
Patrícia Malhão, antiga estudante de Serviço Social da Faculdade Miguel Torga, veio impulsionada pela filha de 8 anos para ver David Carreira. No entanto, “como ex-estudante desta cidade”, admite gostar das tunas e reconhece na primeira atuação da noite a “música de Coimbra”, que confessa sempre trazer “sentimentos à tona”.
Após Ivandro e David Carreira, foi a vez da Estudantina Universitária de Coimbra encerrar as apresentações do palco principal. Com o som por vezes a disputar com o da tenda, os estudantinos trouxeram ânimo ao público com as suas músicas mais conhecidas, como ‘Madalena’, ‘Afonso’ e ‘Meia Noite ao Luar’. Também os meninos chamaram os seus antigos ao palco e cantaram junto com a plateia. Após o fim dos concertos, a audiência se dispersou para a tenda.






