Cantina Rosa vai funcionar agora sem oferta ‘snack’. João Caseiro diz ser um “passo muito positivo”. Por Eduardo Neves.
Através das redes sociais, a Associação Académica de Coimbra informou a retoma do prato social na Cantina de São Jerónimo, mais conhecida como Cantina Rosa. Esta “medida” foi prometida em Assembleia Magna e entrou em vigor já esta segunda-feira.
A estrutura dos Serviços Académicos e Sociais da Universidade de Coimbra (SASUC) deixou de servir prato social desde o início do confinamento de maio de 2020. Na retoma da atividade letiva, passou apenas a servir a refeição ‘snack’, já presente em anos anteriores, a par da oferta social.
João Caseiro, presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), afirma que este foi um processo “muito longo”. Informa, porém, que a retoma do prato social na Cantina Rosa é acompanhada do fecho da oferta ‘snack’ no local. A situação é temporária e deve-se uma opção de “gestão logística” por parte dos SASUC, explica o associativo. Avisa, também, que vai ser implementada a possibilidade da compra prévia da refeição de modo a aumentar a “celeridade dos processos e ajudar na disposição de recursos humanos”.
O dirigente associativo defende a redução de filas e a diversificação na oferta como os principais impulsionadores. Atribui a conclusão do processo à “pressão da DG/AAC e aos dados da procura evidenciados”. Informa que os próprios SASUC têm processos de monitorização, mas que os mesmos, no início do semestre anterior, não justificavam a retoma do prato social na Cantina Rosa.
João Caseiro promete que a sua equipa vai continuar a trabalhar para perceber as necessidades dos estudantes. Desta forma, não descarta a possibilidade de implementar a oferta social noutras cantinas, bem como a reabertura de cantinas inativas.
O associativo toma uma posição positiva quanto ao consumo de refeições nas estruturas dos SASUC por parte de pessoal alheio à Universidade de Coimbra. Defende que a academia “tem o papel de ligação à cidade, ao abranger também a ação social”. Em conversas com representantes dos SASUC, João Caseiro explica que a oferta não é possível de momento por um “entrave legal”, mas que pode haver uma procura para que se altere.
Em nota final, o dirigente associativo orgulha-se neste “passo muito positivo” a nível da ação social na universidade. Afirma que não está a ser discutido um aumento no preço e que a oferta em Coimbra continua a ser a mais barata no país. “Temos que olhar para os SASUC como um serviço académico e não como um meio de obter fundos para a Universidade de Coimbra”, remata.
