Ensino Superior

AAC abre ano letivo com apoio financeiro da UC

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Transação é maior apoio anual à AAC. Distribuição vai ser feita mediante candidaturas de projetos. Por Luísa Macedo Mendonça e Simão Moura.

Na passada segunda-feira a Universidade de Coimbra (UC) prestou à Associação Académica de Coimbra (AAC) um apoio financeiro no valor de 233 mil euros. O montante enquadra-se dentro do contrato programa estabelecido entre as duas instituições.

 O presidente da Direção-Geral da AAC (DG/AAC), João Caseiro, considera esta soma “um balão de oxigénio para o desenvolvimento das atividades da AAC” e “um documento que permite a continuação das boas relações entre as instituições”. O dirigente explica que a DG/AAC vai procurar fazer uma distribuição de verbas “o mais justa, rigorosa e sustentável possível”. Exemplifica ao dizer que o contrato do programa deste ano foi “mais denso”, com a forma de atribuição do montante delineada.  Destaca ainda um programa novo que vai permitir alocar “até 15 mil euros” às secções. Ainda que este projeto esteja mais direcionado para as secções culturais, o presidente da DG/AAC não exclui a participação de outras estruturas da AAC.

A distribuição de verbas vai ser feita pela própria DG/AAC, num formato de orçamento participativo. João Caseiro explica que em vez de o dinheiro ser logo atribuído às secções, ou ao Conselho Cultural, vai ser alocado de acordo com os projetos que as estruturas pretendam dinamizar. Desta forma, a DG/AAC vai receber as candidaturas dos projetos das secções, que vão ser analisadas antes de ser atribuída a verba necessária. 

Fora a cultura, este valor destina-se a outras duas áreas: o desporto universitário e a componente artística e cívica. João Caseiro nomeia a tomada da bastilha e a receção ao caloiro como exemplos de atividades ainda por realizar neste mandato. O dirigente diz também que a DG/AAC vai ter que entregar um relatório intercalar à UC para “explicar as atividades já desenvolvidas antes de receber a segunda parte do valor”, que lhe vai permitir dinamizar o resto dos projetos previstos para o mandato.

O presidente da DG/AAC não descarta a possibilidade de renegociar este contrato programa com a UC. O dirigente diz que a quantidade “não é suficiente na planitude de todas as atividades da Académica” e fala nos benefícios de pensar neste programa com a UC “de um modo mais abrangente”, em vez de contar com outros apoios. Caso essa ideia avançasse, João Caseiro admite que poderiam haver “menos hipóteses de negociar outros contratos, mas reforçar o contrato de programa pode ser algo benéfico em termos de organização financeira interna”, comenta. Apesar de tudo, faz questão de relembrar que este apoio anual continua a ser o maior que a Académica recebe.

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