Ensino Superior

Tomada de Posse da DG/AAC distingue união da equipa face a infortúnio

Ana Filipa Paz

João Caseiro agradece dedicação dos colegas e garante continuação do trabalho desenvolvido por Cesário Silva. Ação social, burocracia interna e sustentabilidade da casa são problemas por resolver na continuação do mandato. Por Ana Filipa Paz

A tomada de posse da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), decorreu hoje, dia 2 de maio, pelas 18 horas, no edifício-sede da AAC. Vista como uma cerimónia simbólica e de causalidade, os presentes consolidaram o processo com uma troca de palavras sucinta, mas sem deixar de homenagear e agradecer a Cesário Silva pelo trabalho desenvolvido com a equipa.

O presidente da Mesa da Assembleia Magna (MAM/AAC), Daniel Tadeu, deu início à cerimónia com uma “palavra de força” dirigida à DG/AAC. O estudante sublinhou “o trabalho desenvolvido” pela equipa e a sua resiliência face à “situação infeliz” que os trouxe a este momento. Após a intervenção de Daniel Tadeu, os membros suplentes e efetivos da DG/AAC tomaram posse.

O atual presidente da DG/AAC, João Caseiro, no seu discurso, evidenciou o “trabalho diário, pautado pela disponibilidade, proximidade e honestidade com os estudantes e as estruturas”, que a equipa tem vindo a desenvolver desde o início do mandato. João Caseiro lembrou os “meses desafiantes que passaram e os meses desafiantes que os esperam”, e lamentou a “maior contrariedade que a DG/AAC poderia ter enfrentado”. Segundo o dirigente, “foi um infortúnio que levou a estas eleições extraordinárias, agora é continuar o trabalho do Cesário com as mesmas pessoas”.

João Caseiro salientou, ainda, a vontade dos membros de “trabalhar em prol do bem comum”, e enalteceu a sua resiliência em “ter procurado criar as bases para a estabilidade e sustentabilidade da AAC”. O estudante de Ciências da Educação deixou também umas palavras de admiração pela atitude da DG/AAC que, “após uma situação que abalou todos, se manteve unida e motivada”. Terminou com um agradecimento a Cesário Silva “pelo seu trabalho, dedicação e amor à causa”.

Com o ato eleitoral cumprido, João Caseiro explica que se torna possível “dar continuidade ao trabalho de forma mais regularizada, uma vez que os estatutos assim o impõem”. Em relação ao futuro da DG/AAC, revela que o trabalho que se segue visa “pôr em prática aquilo que já está planeado e não foi efetivado, e manter as relações que se têm mantido com as estruturas e com os estudantes”. De acordo com o presidente da DG/AAC, a equipa vai dar primazia à estabilidade da AAC e da administração da casa, pois “com uma DG/AAC estável, é mais propício a que toda a casa seja estável”. O dirigente refere, também, as questões da proximidade, “seja com os estudantes da Universidade de Coimbra como também com as estruturas”, da ação social, da burocracia interna e da sustentabilidade como problemas ainda por resolver.

O prato social, a luta contra a propina e a resolução de procedimentos internos e administrativos da casa, são temas que João Caseiro destaca como “elementos que ainda estão por resolver”, no tempo de mandato que resta. Para o dirigente, o diálogo com a DG/AAC é crucial para poder dar resposta a estas questões. Realça que “é importante que associados efetivos e associados seccionistas, bem como agentes da cidade de Coimbra e parceiros, se relacionem com a Académica e estejam dispostos a dialogar com a DG/AAC”. João Caseiro relembra que a Direção-Geral está “nas faculdades, nos departamentos, na vida das secções e no próprio edifício-sede”, pelo que é essencial que “as pessoas se sintam à vontade para falar com a equipa, sobretudo para resolver problemas, encontrar soluções e atingir metas de uma forma mais robusta”.

João Caseiro garante sentir “confiança nos membros do órgão para que o trabalho possa ser efetivado da melhor forma possível”. Adiciona que, para a DG/AAC, “é muito importante garantir que a casa fica bem entregue quando terminar o mandato”. O estudante assume o cargo de presidente da DG/AAC “com o orgulho inerente àquilo que é ser dirigente da AAC e com uma responsabilidade acrescida ao assumir o lugar a seguir ao Cesário, que foi a pessoa que uniu o grupo”.

Ana Filipa Paz
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