DG/AAC foca-se em “dignificar aquele que é um espaço muito frequentado pelos estudantes”. Iniciativa traz novidades como construção de casas de banho e de postos de carregamento para telemóveis. Por Clara Neto
Decorreu ao início desta tarde, por volta das 15h, uma conferência de imprensa para apresentar o novo plano de requalificação dos Jardins da Associação Académica de Coimbra (AAC). A iniciativa intitulada “Valorizar os Jardins” pretende “reverter a situação de decadência e desvalorização da zona em questão”, avança o comunicado.
O administrador da Direção-Geral da AAC (DG/AAC), Rodrigo Marques, explica que o objetivo do projeto é “dignificar aquele que é um espaço muito frequentado pelos estudantes, associados”, entre outros. Adianta também que a primeira intervenção é “a reabilitação da calçada dos Jardins, que teve início na semana passada e que está prevista ficar concluída em duas semanas”.
Durante o dia da conferência, o administrador da DG/AAC revela que decorreu “a limpeza dos Jardins e dos grafitis que os envolvem”, uma iniciativa que se inclui de igual forma na Semana Verde do Grupo Ecológico da AAC (GE/AAC) e organizada em conjunto com o Conselho de Veteranos da AAC. Na base do plano estão ainda inseridas a reabilitação das ilhas dos Jardins, que é “já, há muito tempo, uma obra desejada”, adianta Rodrigo Marques.
Para além de diversos pontos mencionados em conferência de imprensa, o estudante destacou a colocação de caixotes do lixo e pontos de reciclagem no espaço, assim como, após obtido o “licenciamento necessário”, a construção de novas casas de banho traseiras ao Bar da AAC. Outra novidade são os “cacifos que vão servir como posto de carregamento dos telemóveis”, acrescenta o administrador da DG/AAC. Por fim, em parceria com a Secção de Fotografia da AAC, vão ser ainda colocados painéis artísticos como forma de cobrir as zonas de ventilação dos Jardins.
O plano conta, desta forma, com a colaboração de secções culturais, como é o caso do GE/AAC, de núcleos de estudantes, do Bar da AAC e de outras entidades externas à academia. Elaborado pela DG/AAC, o projeto, que visa a sustentabilidade, encontra-se aberto a todas as estruturas da sede académica, assim como a órgãos de fora. Nesse sentido, o plano não possui uma data-limite fixa, dado que revela abertura a quaisquer novas intervenções e ideias.
