Palco principal enche com atuação de Quim Barreiros, apesar da chuva. Némanus revelam vontade antiga de tocar na QF de Coimbra. Por Sofia Variz Pereira
No dia do cortejo, 22 de maio, o palco principal da Queima das Fitas (QF) recebeu, em primeira mão, a banda Mountain Valley. A atuação começou com a apresentação de um vídeo onde os artistas confessaram que “um dos grandes objetivos era tocar no palco da QF”. Grande parte das pessoas estava sentada na relva do recinto ao som da música da banda.
João Alves, estudante de Economia na Universidade de Coimbra (UC), esteve presente no concerto e referiu que não conhecia a banda e que “apesar da chuva, teve um conceito interessante”. Também Juliana Vicente, estudante de Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, não sabia da existência da banda, no entanto, afirmou que os artistas “trouxeram músicas muito boas”, como “O Mundo ao Contrário”.

O segundo momento no palco principal contou com a presença da dupla Némanus. Com o público de braços no ar, os irmãos trouxeram algumas surpresas que, segundo revelaram em conferência de imprensa, “nem a Associação Académica de Coimbra tinha conhecimento”. Além disso, os Némanus confessaram que lhes faltava no currículo artístico a QF de Coimbra e que “houve muita coisa que foi preparada em específico” para esta festa académica.
Uma das surpresas foi a presença inesperada de Miguel Azevedo, ex-concorrente do Big Brother, que cantou uma das suas canções de sucesso: “Rainha do Tik Tok”. Irina Morgado, estudante de Serviço Social na UC, confessou que “não estava com muitas expectativas”, mas acabou por ser “surpreendida” pela dupla. Em relação ao futuro da carreira, os artistas revelaram que “este vai ser o melhor ano dos Némanus”.


Como habitual do dia do cortejo, Quim Barreiros subiu ao palco e os estudantes vibraram com mais uma presença do cantor, cujo nome começaram a gritar. O artista começou por confessar aos estudantes: “enquanto cá estiver, contem sempre com a minha presença”. O concerto começou com a música “O melhor dia para casar”.
Pela noite e ao som do cantor popular, o público juntou-se e protagonizou o célebre ‘comboio’. Daniela Pires, estudante de Geografia na UC, considerou o concerto “incrível” e confessou que o artista “deve continuar a aparecer na festa académica até quando puder”. Também João Silva, estudante de Design e Multimédia na UC, classificou a atuação como “espetacular do início ao fim”. Revelou que, para si, “o dia do cortejo é o dia do Quim”.


A última parte da noite do palco principal foi dedicada à Quantunna e à FAN-farra Académica de Coimbra. Durante a atuação da Quantunna, foi possível observar alguns estudantes em pé junto às grades, enquanto outros estavam sentados na relva do recinto ao som das suas canções.
Joana Pereira, estudante de Direito na UC, ao ver a Quantunna, revelou gostar de “sair um pouco da tenda, para ouvir os grupos académicos”. Acrescentou ainda que não conhecia a tuna em questão, mas confessou ter “gostado muito” e que “o facto de ser mista cria uma harmonia espetacular”. Vítor Sousa, estudante de Direito no Porto, revela também que “a mistura de vozes é algo fantástico” e sente que a tuna em Coimbra é diferente da do Porto, porque se nota “uma cooperação entre os tunos”.

Poucos minutos depois, a FAN-Farra Académica de Coimbra subiu a palco e encerrou as atuações da noite do cortejo. António Carvalho, estudante de Gestão Sustentável das Cidades na Escola Superior de Educação de Coimbra, confessou que gostava de se juntar aos tunos, pois gostou muito do concerto. Maria Ramirez, estudante de Ciências da Educação na UC, revelou que foi a primeira vez que ouviu a FAN-Farra Académica de Coimbra. Acrescentou ainda: “não vim de propósito para os ver, mas gostei muito”.

