Cabeça da lista aspira ouvir todos os estudantes. Preparação para outro estado de emergência nas propostas de destaque da equipa. Por Eduardo Neves
A Lista C – Construir, Completar e Clarificar é liderada por Armando Remondes, estudante da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). O candidato tem já percurso no associativismo, ao integrar o Núcleo de Estudantes de Bioquímica da Associação Académica de Coimbra (AAC) e a Direção-Geral da AAC (DG/AAC) por dois anos. A lista candidata à Assembleia de Revisão dos Estatutos (ARE) junta-se à corrida das eleições, a decorrer dia 18 de maio.
O candidato sente-se capaz de “melhorar a Académica”, em conjunto com toda a sua equipa. A sua missão é de completar os Estatutos, seja para “adicionar ou retirar”, afirma. Com uma equipa multifacetada, Armando Remondes aspira “ouvir todos os estudantes” em prol da revisão do documento.
O cabeça da lista afirma que os Estatutos atuais “não são claros” e que estão repletos de “incongruências e omissões”. A missão da sua equipa vai de encontro ao lema da lista, como explica o estudante de Bioquímica. Construir, para adicionar “quaisquer pontos que sejam necessários”, Completar e Clarificar, para trazer uma “uniformização de processos” e tornar todo o documento mais explícito, enumera.
Armando Remondes destaca a “preparação para um possível estado de emergência futuro” como um dos pontos relevantes da sua candidatura. A importância deste ponto foi visível nos dois anos passados e vem evitar a “estagnação que se registou nesse tempo”, afirma o cabeça de lista. Enumera outras propostas de interesse como uma “maior simbiose entre núcleos e secções da casa”, “digitalização de processos” e a criação de uma política para “proteção de dados pessoais dos estudantes”.
O estudante da FCTUC aguarda uma eleição renhida e espera ter uma ARE “bem preparada”. Da sua parte, Armando Remondes promete levar todas as ideias dos estudantes a debate. Por outro lado, teme uma fraca adesão, fruto de uma calendarização “apertada” e de uma “falta de vontade e de conhecimento por parte dos estudantes”. Remata que esta é uma votação “mais importante que as eleições para a DG/AAC” visto que “determina o rumo da casa nos próximos cinco anos”.
