Cidade

Segundo camião parte em apoio à Ucrânia

Beatriz Jales

No momento, doações não são mais precisas. Vereadora da CMC reforça importância de “ser solidários uns com os outros”. Por Beatriz Jales

Hoje, às 15 horas, ocorreu a segunda saída de um camião com bens recolhidos para apoiar os ucranianos afetados pelo conflito com a Rússia. O carregamento partiu do Armazém do Bolão, em Coimbra, com destino à Polónia.

Participaram na iniciativa o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), a Universidade de Coimbra (UC), e as Juntas de Freguesias de Coimbra. Contribuíram também as Irmãs Hospitaleiras de Condeixa, com a doação de 40 camas ao Centro Hospitalar Universitário de Coimbra para acolher os refugiados, e os cidadãos conimbricenses que apoiaram a causa. 

O primeiro camião saiu dia 14 de abril, numa viagem à cidade de Chelm, na Polónia, que durou cerca de três dias. Ana Cortez Vaz, vereadora com o pelouro da Ação Social da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), comenta que foram publicadas fotografias no Facebook do Município de Coimbra e que os bens “chegaram às pessoas que necessitavam”. 

Entre os produtos que podem ser doados, estão bens alimentares, de higiene, roupas e medicamentos, de acordo com a necessidade efetiva dos cidadãos ucranianos. Porém, para os interessados em fazer doações, a vereadora esclarece que a recolha de bens no momento está suspensa. Ana Cortez Vaz refere que “caso veja-se alguma necessidade, as instituições voltam a pedir o auxílio a toda a cidade”. 

Ainda ontem, dia 31 de março, o presidente da CMC, José Manuel Silva, Ana Cortez Vaz, e o Brigadeiro-General do Exército de Portugal, Eduardo Fernando Fazenda Afonso Branco foram, em representação da CMC, visitar o Centro de Acolhimento de Refugiados Ucranianos de Coimbra. A vereadora refere que a CMC “tinha como grande lacuna a ausência de um centro de acolhimento a refugiados”, que agora existe no Centro de Saúde Militar de Coimbra.

Para concluir, a vereadora relembra a importância da solidariedade, pois “hoje é a Ucrânia, mas amanhã pode ser Portugal”. Afirma ainda que “o município agradece a todas as entidades que colaboraram” e a “todos os cidadãos anónimos que quiseram ajudar”.

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