Protocolo de cooperação celebrado no Dia Nacional do Estudante. Iniciativa conta com fase de pesquisas e tem como objetivo melhorar bem-estar da comunidade académica. Por Beatriz Jales
A Universidade de Coimbra (UC), a Associação Académica de Coimbra (AAC) e a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) celebraram ontem um protocolo para a promoção de medidas de saúde mental à comunidade estudantil. O projeto visa não só implementar ações, mas também desenvolver iniciativas de prevenção, intervenção e investigação em saúde mental para, assim, mitigar estes problemas na população universitária.
A sessão para a formalização do acordo contou com as participações do vice-reitor da UC para o Desporto, Qualidade e Serviços de Ação Social, António Figueiredo, da presidente do Conselho Diretivo da ARSC, Rosa Reis Marques, e de Daniel Aragão, vice-presidente da Direção-Geral da ACC (DG/AAC). A escolha da data foi “sem dúvidas, propositada”, já que para além de “fazer todo o sentido”, havia sido feita pelo falecido presidente da Direção-Geral da AAC, Cesário Silva, “o grande catalisador nesta dinâmica”, segundo o vice-presidente da DG/AAC.
A ideia para esta cooperação surgiu face aos problemas de saúde mental presentes na comunidade académica. Pelas palavras de Daniel Aragão, era “necessário tomar alguma atitude” em relação a este dilema que “infelizmente, muitas vezes faz parte do percurso académico de qualquer estudante”. Além disso, reforça que as instituições colaboradoras estão atentas e que a AAC é sensível a esses problemas dos estudantes.
Sobre o protocolo, é firmada uma ligação entre as três entidades numa linha de diversas iniciativas. A primeira destas, refere-se à construção de um estudo “métrico, científico e rigoroso” por profissionais competentes na matéria, completa Daniel Aragão. Após essa fase, os resultados vão ser divulgados e, só assim, vão ser definidas estratégias de acordo com o que for apurado da avaliação. O vice-presidente da DG/AAC, acrescenta ainda que, para este tipo de questão, “é importante ter métricas” e “capacidade amostral” para, depois, planear as medidas.
