Ensino Superior

Pausas letivas em risco na UC

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Estudantes Conselheiros apresentam plano para mantimento de interrupções letivas. Plenário do CGUC está previsto para 28 de março. Por Sofia Variz Pereira e Sara Sousa

No dia 23 de fevereiro, os Estudantes Conselheiros publicaram nas redes sociais uma contraproposta acerca do plano da Comissão de Gestão e Governação do Conselho Geral da Universidade de Coimbra (CGG), que visa o fim das pausas letivas.  Esta proposta vai afetar eventos como a Festa das Latas, a Queima das Fitas e ainda as Férias da Páscoa. Através da publicação é possível aceder a um documento no qual está exposta a sugestão da CGG, bem como as alternativas apresentadas pelos estudantes que integram o Conselho Geral da Universidade de Coimbra (CGUC).

Começada em dezembro de 2021, o intuito da discussão por parte da CGG é ter no total 14 semanas de aulas por semestre. Na perspetiva de Madalena Santos, representante do primeiro e segundo ciclos do CGUC, “não é necessário terminar com a pausa letiva para cumprir o objetivo”. Afirma ainda que os Estudantes Conselheiros conseguiram comprovar, com base no documento publicado, este argumento “através do arquivo de calendários anteriores”.

Quando questionada sobre a forma como a proposta da CGG pode vir a afetar os estudantes, Madalena Santos, mestranda em Estudos Europeus, relembra que as várias festas que decorrem nas pausas letivas são “um elemento importante para a situação financeira da Associação Académica de Coimbra e para o comércio local”. Acrescenta também que estes eventos adquirem uma maior relevância por “todo o simbolismo que têm para a AAC, para a cultura da cidade e para a receção aos estudantes”.

Está prevista uma reunião no dia 28 de março um plenário do CGUC para voltar a trazer esta discussão para cima da mesa. Madalena Santos confessa que o motivo da publicação só ter sido feita em fevereiro deve-se ao facto de os “docentes reforçarem a sua intenção de levar a proposta para a frente”. Além disso, acrescenta que “os Estudantes Conselheiros vão esforçar-se para sensibilizar os restantes elementos, docentes e não docentes”.

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