CoimbraMaisFuturo encarregada da execução do projeto. Métodos de formação adequam-se às dinâmicas do território. Por Sofia Puglielli
Neste dia 22 de fevereiro, teve lugar a inauguração da iniciativa piloto: Incubadora Social de Emprego, promovida pela associação CoimbraMaisFuturo. Este novo projeto para a criação de emprego em Coimbra provém do desafio do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) às associações de desenvolvimento local. A iniciativa tem origem na adaptação do projeto espanhol “Lanzaderas de Empleo” da Fundação Santa Maria la Real.
O plano de ação passa pela formação e preparação das pessoas através de “uma abordagem de muita proximidade” explica, a coordenadora responsável pelo projeto, Regina Pinto. O objetivo principal é a promoção da inserção profissional da população desempregada, através de uma instrução marcada pela apuração de competências pessoais, sociais e digitais, e pela “adequação da formação profissional ao território de Coimbra, em benefício do crescimento do próprio conselho” acrescenta a encarregada.
Para este ano o projeto pretende trabalhar com dois grupos diferentes, cada um constituído por 20 pessoas, durante um máximo de cinco meses. A iniciativa está marcada pela grande aproximação à população: “é fundamental demonstrar aos participantes que nos preocupamos com eles e que estamos disponíveis e empenhados em levar a bom porto esta iniciativa”, comenta a coordenadora.
De maneira a favorecer o desenvolvimento do concelho, Regina Pinto explica que a ação da associação inclui desde “o trabalho em matérias relacionadas com apoios sociais” até ao “financiamento da atividade produtiva”. Além das questões da empregabilidade ou da valorização da economia local, os objetivos da entidade também passam pela promoção da coesão do espaço rural e o espaço urbano de Coimbra.
Em relação à taxa de desemprego, Regina Pinto explica que a verdadeira preocupação em relação ao problema da empregabilidade é “ajudar as pessoas que têm mais dificuldade em aceder ao mercado de trabalho”, problema que “nem sempre está associado ao nível de qualificação dos indivíduos”. Chama ainda atenção para a importância da existência de políticas publicas aproximadas aos cidadãos. “A maior parte dos recursos que as políticas públicas mobilizam perdem-se antes de chegarem ao cidadão e, portanto, acabam por ser pouco eficazes” finaliza.
