Festival de Direitos Humanos da SDDH/AAC regressa com terceira edição. Debates são introduzidos por especialistas nas áreas escolhidas. Por Clara Neto
Este ano realiza-se mais uma edição do Festival de Direitos Humanos da Secção de Defesa dos Direitos Humanos da Associação Académica de Coimbra (SDDH/AAC), intitulada de “Direitos Humanos para Quem?”. Em colaboração com o movimento HeForShe Coimbra, o evento conta com duas sessões, cujo objetivo é abordar questões controversas para a sociedade.
A primeira sessão teve lugar no dia 3 de dezembro, na qual foram apresentados ao público temas que pretendem provocar uma observação interseccional. Incluiram-se problemáticas como a violência de género, a homofobia e o racismo. O encontro contou com a participação da Rede Ex Aequo, uma associação de jovens LGBTQIA+ e apoiantes.
A última sessão ocorreu no dia 10, em que assuntos como a saúde, o direito à habitação e a questão dos refugiados, foram introduzidos. Foi ainda destacada a influência da situação pandémica para a amplificação da vulnerabilidade dos refugiados. O propósito desta temática é inserir na conversa as políticas de integração de refugiados em Portugal.
O Festival de Direitos Humanos da SDDH/AAC visa consciencializar a comunidade académica e a cidade de Coimbra para casos de perpetuação da violação dos Direitos Humanos. Dessa forma, são promovidos debates em parceria com especialistas na área.
A presidente da secção, Bianca Cardozo, realça que “em anos normais é habitual a realização de palestras, exposições, apresentações de filmes e curtas-metragens”. Este ano, ao contrário das edições anteriores, o evento decorreu via ‘online’. Os responsáveis do Festival procuraram “sempre oradores com conhecimento académico, tais como docentes da Universidade de Coimbra ou especialistas na área que se pretende abordar”, explica a secretária da SDDH/AAC, Cristiana Lameiras.
A secretária da secção acrescenta ainda que o objetivo é “fazer as pessoas saírem dos eventos com um sentimento de conhecimento adquirido”. Para além disso, quer passar ao público a “vontade de lutar pelos direitos humanos e de marcar a diferença”.
