João Assunção passa o testemunho para a nova DG/AAC. Cesário Silva mostra-se confiante quanto ao futuro. Por Gabriela Moore e Eduardo Neves
Nesta terça-feira, dia 14 de dezembro, tomaram posse os novos dirigentes da Mesa da Assembleia Magna e da Direção-Geral Associação Académica de Coimbra (MAM/AAC e DG/AAC). Com início às 18h30 no auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (UC), o presidente cessante da MAM/AAC, João Lincho, abriu a cerimónia que contou com a presença do reitor da UC, Amílcar Falcão, e do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva.
João Lincho iniciou o evento ao falar do seu mandato num ano “atípico” onde, mesmo assim, a AAC “não ficou parada”. Explicou que não foi possível fazer tudo o que queria no seu mandato, em especial a descentralização da AM, mas destacou uma boa afluência em relação a anos anteriores. Desejou um bom mandato aos novos dirigentes, em particular ao seu sucessor, Daniel Tadeu, na liderança deste “órgão chave” e apelou à participação de todos os estudantes nas assembleias já que a “união faz a Associação”. Por fim, o dirigente cessante congratulou João Assunção no seu trabalho ao longo do ano e os seus “grandes feitos”, desde o anúncio do museu da AAC até à oficialização das obras no edifício-sede.
Em seguida, o presidente cessante da DG/AAC, João Assunção, recordou com saudade este último ano de mandato e lembrou a sua equipa como um grupo capaz de representar os valores da Académica. Afirmou ser um “momento naturalmente difícil” despedir-se desta casa onde “resiste a liberdade, a cidadania e a democracia”. O dirigente cessante considera que se manteve fiel às lutas que travou desde o início, em especial contra a propina. Abraçou o ensino superior como pilar fundamental de um indivíduo e como um serviço importante à sociedade, não obstante a capacidade financeira de cada um. Declarou já estar do lado dos “antigos dirigentes”, desejou um bom mandato às novas equipas e agradeceu a toda a sua DG/AAC pelo trabalho. Emocionado, disse finalizar estes “verdes anos” com o sentimento de “dever cumprido”.
O recém empossado presidente da MAM/AAC, Daniel Tadeu, fez um breve discurso em que prometeu “esforço e dedicação” da sua equipa e agradeceu o trabalho feito pelos seus antecessores. Fiel às suas origens, mostrou a sua devoção à Académica e admitiu sentir o peso deste cargo, já que os “estudantes são o mais importante da universidade”. Remeteu ainda para o investimento no edifício da casa ao explicar que “um investimento na AAC é um investimento na cidade”.
O 110º presidente da DG/AAC, Cesário Silva, garantiu que esta é uma nova etapa na história da Académica, visto que a maioria dos associados “reconheceu a necessidade de mudança” ao votar na lista de descontinuidade. Prometeu honrar a responsabilidade do cargo e ser um “presidente para todos os estudantes”. Falou de algumas ambições para o mandato, tais como uma maior proximidade entre as estruturas da casa e maior ligação com os estudantes internacionais. Agradeceu aos antigos dirigentes pela passagem de pasta excecional e toda a disponibilidade mostrada no processo. Cesário Silva finalizou o seu discurso ao congratular a sua equipa e com uma nota de confiança para o futuro.
O último orador foi o reitor da UC, Amílcar Falcão, que falou do comportamento exemplar dos estudantes neste ano de pandemia. Prometeu ainda ajudar nos vários obstáculos que a nova direção possa enfrentar neste percurso. Findas as intervenções, Daniel Tadeu deu por encerrada a tomada de posse dos novos dirigentes da DG/AAC e da MAM/AAC.
