Cidade

CMC e UC reforçam testagem gratuita em Coimbra

Daniel Oliveira

Centro de testes localiza-se na Praça da República. Despiste à COVID-19 vai ser efetuado em horário noturno. Por Alexandra Guimarães e Daniel Oliveira

O posto de testagem gratuita de Coimbra vai ser inaugurado hoje, às 21h. O centro de testes à COVID-19 foi planeado pela Câmara Municipal de Coimbra (CMC), em conjunto com a Universidade de Coimbra (UC). 

De acordo com o Reitor da UC, Amílcar Falcão, o planeamento da abertura do posto de testagem “começou há três dias”. A iniciativa foi motivada pela dificuldade que a CMC e a UC observaram da parte das farmácias em dar resposta à procura de testes. “As farmácias não estão a dar vazão, e nós decidimos reforçar a testagem”, afirmou.

A Praça da República foi escolhida para acolher o posto, segundo o reitor, por ter grande afluência e estar próxima dos locais de diversão noturna da cidade. “É um local de encontro de muita gente, sobretudo jovens, que se vão divertir em convívios e restaurantes”, justificou Amílcar Falcão. 

O horário de funcionamento, das 18h às 23h, foi também pensado de forma estratégica, com base na atividade noturna coimbrã. O dirigente da academia acrescenta, no entanto, que “a universidade está a fazer testagem durante o dia”, nos vários polos da instituição.

Os testes realizados no local são de antigénio. O reitor sublinha que, em caso de dúvidas nos resultados, há um encaminhamento para a realização de um teste PCR, a ser feito já na própria universidade. Esse é um procedimento necessário “para controlar as cadeias de transmissão”, explicou Amílcar Falcão.

Para já, não está prevista a abertura de mais locais de testagem, mas o reitor assegura que a UC pode avançar nesse sentido, consoante a resposta e a necessidade verificadas. Refere ainda que “o posto de testagem vai estar aberto durante o tempo que for necessário”.  Amílcar Falcão recomenda fazer testes de despiste e espera que haja adesão à iniciativa. Reforça que “a universidade vai estar sempre disponível para apoiar a população e, em particular, a comunidade académica”. Pretende-se assim “evitar que haja um aumento da incidência de infeção na cidade e na região”, conclui.

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