Após a aprovação na especialidade, na quarta feira, proposta do PSD foi chumbada. Abstenção do PS na votação final ditou o resultado. Por Catarina Magalhães
A controversa mudança do Tribunal Constitucional (TC) e do Supremo Tribunal Administrativo (STA) ficou por terra. O atual presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), José Manuel Silva, em declarações à agência Lusa, via na aprovação um contributo “para a coesão do país”. Contudo, a deslocação foi travada pela votação final global no plenário de hoje, uma vez que não se atingiu a maioria de dois terços necessária.
José Manuel Silva havia dito à Lusa, após o resultado de quarta feira, que o município não aceitaria o chumbo “de ânimo leve”. Sobre a abstenção do PS, que manteve a posição da votação na especialidade, o presidente da CMC critica “as contradições” do partido do atual governo, “que tem um Ministério da Coesão, mas não a pratica”.
A favor votaram 79 deputados do PSD, de quem partiu a proposta, 19 deputados do BE, cinco deputados do CDS, o deputado único da IL e ainda cinco deputados do PS. Contra o diploma votaram quatro deputados do PS, 3 do PAN e o deputado único do Chega. A abstenção dos restantes deputados do PS inviabilizou a mudança do TC e do STA para a cidade dos estudantes.
