Ensino Superior

AAC celebra 134 anos de história

Foto cedida por João Assunção

Protesto dos alunos contra a falta do prato social assinala comemorações da AAC. Dia de festejos conta ainda com iniciativas programadas para atuais e antigos estudantes. Por Jéssica Terceiro

A 3 de novembro de 1887 surgiu uma instituição de representação dos estudantes da academia. Hoje celebra-se o seu aniversário, o aniversário da Associação Académica de Coimbra (AAC) que já conta com 134 anos. As comemorações deste dia de festejos ficaram marcadas pela concentração estudantil em frente às Cantinas Rosas que teve início pelas 12h30. As celebrações prosseguiram com uma homenagem aos atletas Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020 no edifício-sede da AAC e o dia dá como terminado com a Gala “Um Sonho de Gerações” – 134º Aniversário da AAC.

No dia em que a academia comemora os seus 134 anos, João Assunção, presidente da Direção Geral da AAC, afirma, enquanto estudante, que este aniversário é simbólico e que é algo que admira desde criança. “Para mim ver mais um ano em 134 anos de história é sempre um motivo de orgulho porque cada ano é sempre um desafio”. Declara que a AAC está num bom caminho e que “se conseguimos fazer mais um ano é porque continuamos a conseguir impactar, não só a comunidade académica como a comunidade coimbrã”.

Como ano atípico que foi devido à pandemia e a motivos financeiros, 2021 foi também um ano bastante feliz para o presidente do maior órgão estudantil de Coimbra. João Assunção alega, com orgulho, que foi um ano com muita atividade e ação para a DG/AAC. “A academia interviu politicamente e socialmente, apoiou a cultura e o desporto, e conseguiu cumprir os objetivos do mandato”.

No que toca à concentração estudantil, esta contou com mais de 200 pessoas e serviu para os estudantes se manifestarem contra a ausência do prato social em quatro cantinas da Universidade de Coimbra. O presidente da DG/AAC assegura que “a política de centralização daquilo que é oferta do serviço alimentar social em duas cantinas no polo I não é a política correta”. Garante ainda que “é algo que tem de ser revisto, porque dificulta o acesso ao prato social a todos os estudantes e dificulta aquilo que é qualidade do próprio serviço”.

A manifestação teve ainda o objetivo de mostrar que há 10 anos a academia se orgulhava por ter, a nível nacional, um serviço de ação social excecional no bom sentido da palavra. “Era o serviço de ação social que mais investia per capita no estudante e hoje revemos uma política de regressão e da perda daquilo que era um bom paradigma que tínhamos”. revela João Assunção.

Em relação à homenagem que decorreu na AAC às 16 horas, o dirigente estudantil acredita que é algo sentido e que “é fulcral que a AAC tenha atletas Olímpicos e Paralímpicos com sucesso e mérito desportivo e os homenageie pelos valores que representam desta casa”. Para dar o dia de celebrações como encerrado, a Gala decorre no Palácio de São Marcos e vai ser um momento de confraternização entre todos os atuais e antigos academistas, estruturas da AAC, Reitoria, Orgãos Centrais e Câmara Municipal. “Vamos juntar toda a família académica após dois anos sem celebrar”, reitera o representante dos estudantes do ensino superior.

To Top