Cultura

Palco Fórum Coimbra recebe Wet Bed Gang no primeiro dia da QF´21

Julia Floriano

Festa dos estudantes realiza-se sob o lema “Um Ano de Saudade para um Regresso a Esta Cidade”. Público queixou-se de problemas com as pulseiras ´cashless´. Por Julia Floriano e Jéssica Terceiro 

Quase dois anos depois da última Queima das Fitas (QF), o público regressa à Praça da Canção com entusiasmo para mais uma semana de festejo. A noite de sexta-feira ficou marcada pelas atuações de Rony Fuego, os cabeça de cartaz Wet Bed Gang e as Tunas de Medicina da Universidade de Coimbra (TMUC), mas também pelas pulseiras ‘cashless’, implementadas para efetuar os pagamentos no recinto. 

O primeiro concerto chegou pela voz de Rony Fuego, às 23h55. O artista fez a sua estreia na QF com o seu ‘single’ “Bem Disposto” e foi recebido com euforia pelo público. A sua nova música “Mãe” chegou carregada de emoção, após o artista desabafar a falta que sentiu da mesma durante os anos que estiveram longe. O concerto contou também com as participações de Aragão e Drenaz.

Fotografias por Julia Floriano

Foi com “Mesa 8” que o público deu de novo as boas vindas aos Wet Bed Gang, 3 anos após a sua primeira aparição em 2018. Formado em 2014, o grupo de rap e hip hop é composto por quatro cantores, Gson, Kroa, Zizzy e Zara G. Vieram à cidade dos estudantes mostrar o mais recente álbum “Ngana Zambi” e foi no palco Fórum Coimbra que músicas como “Bairro” e “4 da manhã” se destacaram. Na conferência de imprensa o grupo ressaltou a felicidade de estar de volta aos palcos, e mostraram que o essencial para o sucesso do grupo é a união entre eles. 

As Tunas de Medicina da Universidade de Coimbra (UC) encerraram a primeira noite no Parque. O tradicional concerto da cidade de Coimbra contou também com a performance da Tuna Feminina de Medicina da UC. 

Problemas para lá dos palcos

Com lotação máxima para 20 mil pessoas e grandes filas na entrada, o público gritou de euforia com o abrir das portas do recinto e a plateia começou a compôr-se. As pulseiras ´cashless´ foram, no entanto, motivo de queixa por parte de algumas pessoas que tiveram de carregá-las nos postos físicos do recinto. A Comissão Organizadora da QF chegou mesmo a  publicar  nas redes sociais uma nota a explicar que os carregamentos deviam ser feitos presencialmente, uma vez que o evento estava a decorrer em modo ´offline´.

Ana Sá, estudante de Comunicação Social na Escola Superior de Educação de Coimbra confessa que teve muitos problemas em carregar a pulseira, visto que “as filas eram intermináveis”. Já Bárbara Costa, estudante de Ciências Farmacêuticas na Universidade de Coimbra, queixou-se da complexidade do sistema e relatou que tinham à mesma de “andar com dinheiro para carregar nos pontos físicos”.

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