Após o primeiro fim de semana, o sistema de pagamento continua a suscitar dúvidas. Palco principal acolhe a noite de fados. Por Carina Costa e Catarina Magalhães
No dia dedicado à tradição conimbricense, as atuações dos seis grupos da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra começam às 00h30. Os estudantes que trabalham nas barracas dos núcleos acreditam que hoje será uma noite calma e com pouca adesão.
Adriana Bernardo, aluna do terceiro ano da Licenciatura de Engenharia Informática (LEI), confidencia que “as pessoas escolheram este dia para descansar”. Enquanto preparava as bebidas para a venda, comenta o sistema de pagamento misto. Depois dos problemas com a pulseira ‘cashless’, aceitam também “dinheiro e senhas”.
Do outro lado da tenda, Daniela Santos e Carla Cavalheiro, estudantes da Licenciatura de Relações Internacionais (LRI), exaltam a “boa adesão à pulseira, apesar das dificuldades no primeiro dia”. Ao contrário da barraca do Núcleo de Engenharia Informática da AAC (NEI/AAC), não aceitam dinheiro. Apenas funcionam com o “sistema de senhas”, além da pulseira, adianta Daniela Santos.
As estudantes de RI consideram que a noite de fados “não chama assim tanta gente”. Na mesma linha, Matilde Sabino, estudante da Licenciatura em Jornalismo e Comunicação, acha que os estudantes elegeram este dia para “fazer uma pausa”.
No que diz respeito à organização do evento, Matilde critica o facto de “a informação não ser sempre correta ou chegar demasiado tarde”, o que dificulta o trabalho dos núcleos. Por exemplo, quando questionada sobre os pontos de venda das senhas – que não foram anunciadas nas páginas oficiais da Queima das Fitas 2021 – a estudante diz não saber onde se vendem.
