Organizadores garantem eventos “para todos os gostos”. Solidariedade, companheirismo e partilha são linhas orientadoras do projeto de integração . Por Joana Carvalho
O Cria’ctividade, projeto de integração alternativa à praxe académica, arranca com mais um ano de atividades para receber os novos estudantes da Universidade de Coimbra (UC). O programa vai voltar ao modo presencial e conta com mais de 30 eventos culturais e lúdicos. As atividades têm início no dia 6 de outubro e terminam no dia 28.
Após um ano confinado ao mundo do online, Beatriz Guerreiro, uma das organizadoras do Cria’ctividade, afirma que todos os eventos estão a ser preparados “num ponto de vista de regressar às ruas e à cidade com toda a segurança”. Também Sara Folhas, outro membro do coletivo, confessa que o contexto pandémico vivido no início do último ano letivo tornou difícil “a organização das típicas atividades que fomentam o espírito de solidariedade, companheirismo e partilha” que definem o projeto.
“Não é uma posição política vir ao Cria’ctividade”, relembra Sara Folhas. A organizadora reforça que existem “todo o tipo de eventos para todo o tipo de gostos” e que o único objetivo é “criar um ambiente agradável que dê as boas vindas à cidade”. Já Bernardo Correia considera que o Cria’ctividade oferece “uma experiência bastante à da praxe”, à qual “os estudantes se sentem muito bem acolhidos”. Segundo o organizador, “o Cria’ctividade oferece todas as ferramentas para o desenvolvimento de uma mentalidade mais comunitária” no decorrer das suas atividades.
Dos mais de trinta eventos programados, Sara Folhas destaca o habitual Roteiro Cria’ctivo, que consiste num passeio pela cidade de Coimbra, seguido de “um jantar comunitário dinamizado pelas repúblicas de Coimbra”. Também serão dinamizadas três rodas conversas sobre os temas da saúde mental na UC, a redução de riscos do consumo de drogas em contexto boémio e a praxe académica. A restante programação vai consistir de eventos culturais e lúdicos, em vários pontos da cidade de Coimbra.
Sara Folhas acredita que “apenas vir passar uma tarde com os amigos e ouvir música é já uma forma de integrar e fazer as pessoas sentirem-se bem na cidade”. Reforça ainda que as atividades planeadas são para toda a comunidade estudantil, de entrada livre e gratuita.
